data-filename="retriever" style="width: 100%;">
Foto: Marcelo Oliveira (Especial)
Na manhã deste sábado, mais de 30 pessoas participaram do ato As vozes das mulheres negras transformando o mundo na Praça Saldanha Marinho. Promovido pelo grupo Mulheres Negras SM, em parceria com Práxis - Educação Popular, Movimento Negro Unificado (MNU), Associação Ara Dudu, DCE, CORAP e coletivo Marias Bonitas, o evento fez alusão ao dia 25 de julho, reconhecido como o Dia internacional da Mulher negra latino-americana e caribenha.
style="width: 319.5px; float: right; height: 213px;" data-filename="retriever">
Enem 2021 tem 3,1 milhões de inscrições confirmadas
De acordo com uma das organizadoras, Carmen Lucia Coelho Chaves, 58 anos, a seriedade dos assuntos a serem debatidos teria sido o ponto decisivo para que as entidades realizassem o evento em lugar público.
- Este ano, pensamos diferente, porque sempre organizamos (o ato) em lugares fechados. Mas, por conta das pautas, sentimos a necessidade em trazer para a rua. Chamamos vários coletivos e mulheres pretas, organizamos o ato e caminhamos para a Saldanha Marinho - comenta a presidenta da Associação de Arte e Cultura Negra Ara Dudu,
Passado o pico de internações por Covid-19, Husm retoma cirurgias eletivas
Com tambores e faixas, os participantes acompanhavam os relatos de mulheres negras sobre os desafios enfrentados, diariamente. Para refletir sobre protagonismo e arte, a bailarina Sariana Lima e o protagonista do curta-metragem Tô Viva, Gustavo Rocha, apresentaram suas criações para o público.
Para a advogada e articulista do Diário, Deborá Evangelista, 47, a ação representa um pedido por mudanças que precisa ser ouvido principalmente por quem está no poder.
- É fundamental esse tipo de manifestação, porque Santa Maria precisa acordar para as mulheres que vivem aqui. São negras e precisam que suas necessidades sejam atendidas. Parece que está tudo bem. Que a cidade está tranquila. Que todo mundo está feliz e tem o que é preciso para viver dignamente. Quando, na verdade, nós estamos nas periferias. Nós temos pessoas passando fome, desempregadas e com necessidades básicas que precisam ser atendidas. Esse ato é um grito. Apenas um grito para chamar a atenção para o fato de que nós existimos - afirma a profissional, ressaltando que Santa Maria precisa ter politicas públicas voltadas para a população negra.
data-filename="retriever" style="width: 100%;">
Foto: Marcelo Oliveira (Especial)
Chamada carinhosamente por Baiana, a presidenta da Associação Ara Dudu compartilhou sua história com quem passava pela Praça Saldanha Marinho