O 11 de setembro de 2015 foi uma data emblemática nesta temporada esportiva. Não por conquistas de título ou de taças, mas por gestos e demonstrações de solidariedade e muita nobreza. Dias antes, Noé da Silva perdeu a casa, consumida pelo fogo. Imediatamente, jogadores do Universitário Rugby espalharam uma corrente de ajuda: Noé é pai de um dos atletas da equipe, William Gabriel. Integrantes do Santa Maria Soldiers, time de futebol americano, também se colocaram à disposição. Com todo esse apoio, Noé e a família recomeçaram a reconstrução.
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A maior parte da nossa casa já está concluída. A ajuda nunca parou. Foi algo que não tem explicação relembrou William.
É quando o esporte consegue extrapolar a prática de gramados, quadras e tatames que ele se sobressai e celebra a simpatia de todos os públicos. Por isso, Universitário e Soldiers estão de parabéns. Atitudes e pessoas assim fazem com que eu me sinta motivado e acredite ainda mais na importância de trazer a melhor informação. É o esporte no seu mais amplo significado e valor.
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Por 20 minutos e sob uma chuva fina daquele entardecer, um círculo de solidariedade bradou gritos de ajuda, e a água molhou os rostos de todos nós. Os momentos vividos vão ficar guardados para sempre na memória e no coração de quem, como eu, estava lá, sobre os escombros daquela casa.
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Até a última edição do ano, o Diário mostrará 15 histórias que, durante 2015, mudaram realidades não só dos personagens retratados, mas também transformaram de alguma forma os seus jornalistas. Repórteres, editores e fotógrafos contam como levar a informação também acabou provocando mudanças em si mesmos.