Pronto-Socorro do Husm segue com atendimento restrito mais de 15 dias após anúncio de superlotação

Arianne Lima

Pronto-Socorro do Husm segue com atendimento restrito mais de 15 dias após anúncio de superlotação
Mais de 15 dias após o anúncio de superlotação, o Pronto-Socorro do Hospital Universitário de Santa Maria (Husm) segue com atendimento restrito. Conforme o gerente administrativo do Husm, João Batista de Vasconcellos, 31 pacientes permanecem internados no local na tarde desta quinta-feira (11).

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O espaço tem capacidade máxima de 29 leitos. Vasconcellos explica que o serviço está normalizado de acordo com a nota emitida no dia 29 de julho pela instituição em conjunto com a Secretaria Municipal de Saúde e a 4ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS).

–Não existe previsão de alterar o fluxo definido para o acesso ao Pronto Socorro do HUSM – afirma.

É a 16ª vez que a instituição sofre com a situação, tendo que suspender atendimentos principalmente referentes a demanda espontânea. Desde o final de julho, o Pronto-Socorro do Husm atende somente pacientes encaminhados pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), pela Sistema de Regulação de Internações hospitalares do Estado (Gerint) e pela Central de Regulação do Estado a partir do Vaga zero.

Pacientes não referenciados por estes serviços são orientados a procurar os pronto-atendimentos (PAs) ou as Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município de origem.

Entenda o caso

No dia 26 de julho, o Husm emitiu uma nota sobre a superlotação do Pronto-Socorro, divulgando restrições no atendimento e a suspensão de cirurgias eletivas. Na época, 58 pacientes estavam internados no local. Em nota, o hospital garantiu que o atendimento a demanda espontânea deverá ser retomado, assim que houver condições técnicas adequadas que garantam a segurança das equipes e dos pacientes.

No dia 28 de julho, 44 pacientes permaneciam internados no Pronto-Socorro. Com a reavaliação do quadro em uma reunião entre a equipe do Pronto-Socorro e a Gerência de Atenção à Saúde do hospital, foram retomadas as cirurgias eletivas. No dia seguinte, uma nota conjunta foi emitida aos mais de 40 municípios contemplados pelo instituição, informando sobre as atuais orientações.

Além do Pronto-Socorro, o Husm estava com leitos extras na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) NeoNatal, no Centro Obstétrico e no Centro Cirúrgico/Sala de Recuperação.

Falta de medicação

Além da situação no Pronto-Socorro, o Husm também tem lidado com a falta de medicamentos em alguns setores. Em nota, Vasconcellos se posicionou sobre o assunto:

Quanto a falta de medicamentos, esta é uma situação que atinge o mercado nacional de medicamentos e tem como causas, citadas pelas autoridades, a pandemia do coronavírus entre outros fatores,  As dificuldades do HUSM são as mesmas dos demais hospitais e, inclusive, alguns medicamentos não são encontrados nem mesmo nas farmácias de venda ao público.

Arianne Lima – [email protected]

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