Laudo técnico é concluído, mas licitação do Condomínio Galeria Rio Branco segue sem data definida para lançamento

Laura Gomes

Laudo técnico é concluído, mas licitação do Condomínio Galeria Rio Branco segue sem data definida para lançamento

Renan Mattos

Foto: Marcelo Oliveira (Diário)

Há, pelo menos, 50 anos, o Condomínio Galeria Rio Branco, localizado na Avenida Rio Branco, está com obras inacabadas aguardando um destino. Neste período, foram feitas vistorias no local e lançadas licitações. Porém, até o momento, nenhuma ação obteve sucesso e conseguiu avançar.

O edifício, projetado como um condomínio de luxo em Santa Maria, começou a ser construído em 1960. Dez anos depois, em 1970, as obras foram paralisadas e, desde então, não foram retomadas. A estrutura conta com duas torres, de 16 andares.

Agora, em mais uma tentativa de resolver a situação do prédio, reconhecido como um elefante branco na cidade, o Executivo municipal trabalha em uma nova licitação, ainda sem data definida para lançamento. Na última semana, uma etapa deste processo foi concluída: um laudo técnico que avalia a segurança da edificação. O trabalho foi realizado pela empresa Sarkis Engenharia Estrutural Ltda. e entregue para a prefeitura de Santa Maria na sexta-feira (15).

– Esse documento é necessário para instrução e abertura do novo processo licitatório. A partir deste laudo técnico ficou claro e reforçado mais uma vez que as patologias do prédio são passíveis de recuperação, ou seja, é possível restabelecer as condições de segurança e durabilidade da edificação – afirmou Marco Mascarenhas, secretário de Administração e Gestão de Pessoas, em entrevista à CDN.

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Até o momento, as vistorias periódicas no edifício eram feitas pela Fundação de Ciência e Tecnologia (Cientec). Com o objetivo de atualizar o último laudo elaborado pela Cientec, a prefeitura contratou a Sarkis Engenharia Estrutural Ltda. De acordo com o engenheiro da empresa, Paulo Sarkis, o estudo concluído é mais abrangente e conseguiu superar algumas limitações do trabalho da Cientec:

– Nós fizemos uma varredura em todos os pisos, examinamos o subsolo e os pavimentos, tanto na frente quanto nos fundos, e descrevemos todas as patologias do prédio. Do ponto de vista técnico, o laudo aponta que é uma recuperação simples e que não há nenhum risco imediato na estrutura.

Conforme estabelecido pela legislação municipal, a licitação prevê duas possibilidades de destino para o prédio: venda (alienação) ou permuta (troca) por uma área construída. Os valores, contudo, não foram divulgados pela prefeitura. Mascarenhas apenas sinalizou que o novo edital trará um reajuste ao preço da última licitação (R$ 2,3 milhões).

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