Com a Palavra

Funcionário público federal Rogério de Quadros conta sobre a vida profissional e a paixão pelo futebol

Gilson Alves

Elton Rogério Vargas de Quadros tem 58 anos e é natural de Santa Maria. Filho único de Emilio de Quadros e Eva Vargas de Quadros, casou-se em 1982 com Cleide Rejane Rosa de Quadros, com quem tem dois filhos: Karen, 36 anos, e Elisson, 30. Rogério, nome pelo qual é mais conhecido, tem dois netos: Lorenzo, de 9 anos, e Mirella, 1 ano e 9 meses. Funcionário público federal, desde 1981, na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), desempenhou diversas funções dentro da instituição. Atualmente está cedido ao curso de Odontologia, onde é um dos responsáveis pelo novo prédio, que será inaugurado oficialmente neste ano. Envolvido com o futebol e futsal, jogou e foi treinador nas duas modalidades.Em 2002, foi diretor de futebol do Riograndense, no acesso da Terceira para a então Segunda Divisão Gaúcha, hoje chamada de Divisão de Acesso. 

Foto: Arquivo pessoal
Em 2002, Rogério foi diretor de futebol do Riograndense

Diário - Conte um pouco sobre a sua vida, história familiar e profissional. 

Rogério de Quadros - Nasci em 1961, e fiz toda a minha vida aqui, desde o tempo escolar, até a vida profissional que tenho hoje. Entrei na UFSM em 1981. Antes, trabalhei em obras com meu pai. Por ser filho único, era bastante cobrado. Em Santa Maria, criei meus dois filhos e tenho dois netos. Sou muito agarrado com o Coração do Rio Grande. Tive várias propostas para sair da cidade, mas não quis. Gosto da minha terra natal. Às vezes, até saio, mas contando os dias para voltar.

Diário - O que a UFSM significa para o senhor? 

Rogério - Para mim, e creio que para todos os santa-marienses, a Universidade Federal de Santa Maria é muito importante. Se Santa Maria é grande assim, agradeça à UFSM e ao professor Mariano da Rocha, que foi um dos que conseguiu, através de muito trabalho e sacrifício, na época, trazer a Universidade o centro do Rio Grande do Sul. Quando entrei na UFSM, tudo o que eu queria era seguir uma carreira profissional e consegui. Tenho bastante tempo de casa e passei por três setores. Quando entrei, fui para a antiga prefeitura da UFSM, que, hoje, é a Pro-Reitoria de Infraestrutura (Proinfra), como artífice de marcenaria e carpintaria, onde fiquei por quase um ano. Então, fui chamado para o gabinete do reitor. Neste período, fiz uma ascensão funcional e passei por três reitores lá. Depois, fui para um terceiro setor, no curso de Odontologia. Recentemente, fui chamado pelo reitor Paulo Burmann para exercer outra função no novo prédio da Odontologia, que, agora, é no campus de Camobi.

Diário - Como começou a relação com o futebol? 

Rogério - O esporte é o meu lazer. Sempre gostei de futebol. Fui criado acompanhando meu pai em campos e jogos. Ele era Guarani Atlântico, chegou a ser da diretoria. Depois disso, o clube encerrou o departamento profissional e, como eu gostava de futebol, ainda jovem, me aproximei do Riograndense, até pela proximidade da minha casa. Ali peguei amor pelo clube e comecei a frequentar o estádio. Fui convidado para trabalhar na categoria de base, depois, no profissional, como diretor no futebol. Tive a honra de participar da volta do clube ao futebol profissional, no início dos anos 2000. Então, levei o Riograndense da Série C para a Série B Estadual. Também joguei a vida inteira no futebol amador.

Diário - O que o senhor deseja deixar como legado para os familiares? 

Rogério- Tive a oportunidade de vir de uma família muito humilde. Sempre disse aos meus filhos, e espero que eles digam para os meus netos, que primem pela honestidade, transparência e bom caráter. Família é tudo, é o esteio da vida. Valorizo muito as amizades. Os amigos são a nossa segunda família. Quando, por ventura, os familiares estiveram distantes, os amigos vão estar perto.

(Colaborou Felipe Backes)

Carregando matéria

Conteúdo exclusivo!

Somente assinantes podem visualizar este conteúdo

clique aqui para verificar os planos disponíveis

Já sou assinante

clique aqui para efetuar o login

Concessão da RSC-287, de Santa Maria a Tabaí, não inclui a Faixa Nova de Camobi Anterior

Concessão da RSC-287, de Santa Maria a Tabaí, não inclui a Faixa Nova de Camobi

Obras alteram o trânsito em três vias da Região Central de Santa Maria nesta segunda Próximo

Obras alteram o trânsito em três vias da Região Central de Santa Maria nesta segunda

Geral