Escola Menino Jesus entra na lista para receber escola cívico-militar

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Caderno7 (Reprodução)

São Gabriel junta-se a mais cinco municípios do Estado que podem receber escolas cívico-militares. O credenciamento ocorreu na quinta-feira, após confirmação da Secretaria de Educação do Rio Grande do Sul. A instituição escolhida para receber o projeto foi a Escola Municipal de Ensino Fundamental Menino Jesus - Caic.

Conforme o secretário de educação de São Gabriel, Edjor Borges, agora, o local passará por uma ata pública, na qual diretores, secretaria, pais e alunos votarão se são favoráveis a implementação do projeto:

- Já realizamos previamente uma votação no mural, para termos um indicativo de como será a reação da comunidade escolar. Todos votaram a favor.

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Para cada 90 alunos, será necessário um policial militar reformado, o que ficaria em torno de seis monitores para a escola. De acordo com o diretor administrativo Juliano de Castro Ferreira, se confirmado este modelo, a carga horária anual de 800 horas poderia aumentar, com a inclusão de oficinas e atividades lideradas pelos militares. Outro fator ressaltado é a segurança para alunos e patrimônio.

- Já sofremos com arrombamentos e furtos à escola. Com a instalação de câmeras de segurança e guardas noturnos, a incidência caiu. Concretizada a forma cívico-militar, teremos mais garantia - comenta o diretor.

Atualmente, a Menino Jesus está com atividades remotas. A maioria é realizada via Google Meet, a partir de e-mail institucional criado para os alunos. Mesmo sem aulas presenciais, o Caic manteve a entrega de merenda aos alunos. A distribuição ocorre todas as sextas-feiras.

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O SISTEMA
O Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares é uma iniciativa do Ministério da Educação, junto ao Ministério da Defesa, que apresenta um conceito de gestão nas áreas educacional, didático-pedagógica e administrativa com a participação do corpo docente e militares. A proposta é implantar 216 Escolas Cívico-Militares em todo o país, até 2023, sendo 54 por ano.

*Colaborou Gabriel Marques