De agitados a reservados: veja a postura dos quatro réus no 1° dia de júri

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Foto: Pedro Piegas (Diário)/ Elissandro Spohr, de camisa azul, olha para o ex-sócio Mauro Hoffmann, de pé 

Elissandro Spohr, o Kiko, 38 anos, foi o primeiro a entrar. De camisa social azul e calça preta, manteve-se sentado à direita e, ligeiramente, atrás de um de seus advogados de defesa. Foi o que mais levantou, saiu e entrou do plenário ao longo do dia. Em alguns momentos, fez gestos assertivos com a cabeça concordando com o que a primeira vítima falava. Cobria o rosto, conversava com os advogados. Contudo, também parecia evitar olhar diretamente para a depoente.

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O mais reservado dos réus ao longo da marcha processual, que já dura quase nove anos, repetiu a postura. Mauro Hoffmann, 55, também vestindo uma camisa social, passou a maioria do tempo olhando para baixo. Do ponto de vista de quem estava na plateia, era o mais difícil de ser avistado. A posição era semelhante à de Elissandro: sentado à direita e atrás de um de seus advogados. A propósito, o mais alto deles.

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Marcelo de Jesus dos Santos, 41,  foi o único rodeado por quatro mulheres advogadas responsáveis por sua defesa. De camisa de gola polo e óculos pendurado na roupa, manteve-se sentado no mesmo lugar o tempo todo e falou pouco durante a sessão plenária. 

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Após ser liberado do atendimento ambulatorial, Luciano Bonilha Leão, 43, foi o último a entrar. O menos "protocolar" dos réus chegou de camisa de manga curta, jeans e tênis e concedeu entrevista à imprensa no intervalo do júri e trocou de lugar à tarde, virando-se de frente para a depoente. Como tem feito ao longo do último ano, junto do advogado, não evitou exposição. Aliás, diferente dos outros três, cumpriu o que já havia "anunciado pela sua defesa": entrar pela porta da frente do Foro.

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No início do júri, Luciano chegou a sentar ao lado de Marcelo. Eles conversaram por alguns minutos.