A uva passa, mas as ações ficam

Daniela Minello

A uva passa, mas as ações ficam

Durante as comemorações da festas de final de ano, ficam em nossas memórias muitas lembranças destas comemorações. O que você lembra destes momentos em família ou entre amigos?

Enquanto alguns ficam decidindo sobre colocar uva passa nos pratos a serem preparados, ou sobre a inserção da maçã na salada de maionese, o que fica mesmo são as ações regadas por afeto ou providas por um egoísmo ínfimo em que parentes aproveitam estes encontros para mostrarem suas não “gentilezas”.

As memórias que trago em meu coração são regadas por ações em que o principal sempre foi orarmos e, refletirmos sobre o nascimento do Senhor Jesus. Nascimento este, que acontece todo dia 25 de dezembro e que nos traz o sentido da vida é do como lidamos com nossas famílias. O amor que somos convocados a pensar e agir a partir da simplicidade dos fatos cotidianos é o que importa.

Lembro-me de prepararmos nossa casa com o pinheiro de Natal e com o presépio, em que a expectativa maior era a chegada do menino Jesus para além dos presentes. Durante as semanas que antecediam o Natal, éramos instigados a pensar sobre nossos comportamentos e sobre nossa educação. Assim, dialogávamos e tentávamos nos comprometer a agir melhor uns com os outros. Na véspera da noite de Natal íamos às celebrações religiosas para partilhamos com a comunidade, cânticos de louvor ao Senhor Jesus. Retornávamos para casa e partilhávamos a ceia que havíamos preparado em família durante o dia.

Estas memórias foram sendo construídas regadas por afeto, com muito amor, com união, com presença de todos e com boas risadas. Em meu coração não trago lembranças de ações desagradáveis com discussões ou conflitos, mas fato é, que estes momentos de partilha familiar, muitas vezes, transformam-se em cenários conflitantes e de desrespeito verbal. Ora por reaproximar parentes que moram distantes, ora por ser um momento em que todos acham que podem falar o que bem pensam.

Vamos aproveitar estes encontros para celebrar a vida, celebrar o nascimento que acontece todos os dias quando temos a chance de acordarmos e seguirmos vivendo nossas vidas. A uva passa, a maçã apodrece, mas as ações e os sentimentos que ali são plantados, ficam para sempre em nossos corações e, esta é a magia do Natal. Poder celebrar com os nossos, a união, a fé em Deus e a partilha das boas ações e dos valores familiares. Que os pratos a serem preparados sejam os regados do paladar e que os afetos, sejam os motivos que nos fazem acreditar que os reencontrou são essenciais mas é preciso ter gentileza e educação respeitando as diferenças e lembrando que o motivo que nos une é a vida e, que bom que a temos em abundância. A uva passa , mas as ações ficam.

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