Com 60,6%, moradores do sul do Brasil são os que mais aprovam a volta do horário de verão, aponta pesquisa

Com 60,6%, moradores do sul do Brasil são os que mais aprovam a volta do horário de verão, aponta pesquisa

Foto: Charles Guerra (Diário/Arquivo)

Maior índice de aprovação é visto no Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

Uma pesquisa realizada pelo Reclame Aqui e pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) revela que 54,9% dos entrevistados apoiam a volta do horário de verão. O maior índice de aprovação foi registrado no Sul do Brasil, onde 60,6% aprovam a mudança nos relógios ainda este ano.

A pesquisa foi feita com 3 mil pessoas, com margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou menos, considerando um nível de confiança de 95%. Para 43,6% dos entrevistados, a mudança no horário ajuda a economizar energia elétrica e outros recursos. Para 39,9%, a medida não traz economia e 16,4% disseram que não sabem ou não têm certeza. Em Santa Maria, o assunto ainda divide opiniões.

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Dados totais

  • 41,8% dizem ser totalmente favoráveis ao retorno do horário de verão;
  • 13,1% se revelam parcialmente favoráveis;
  • 25,8% se mostraram totalmente contrários à implementação;
  • 17% veem com indiferença a mudança;
  • 2,2% são parcialmente contrários.

Os maiores índices de apoio foram observados nas regiões onde o horário era adotado: Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Nas três regiões somadas, 55,74% são favoráveis ao adiantamento dos relógios em uma hora. 


Sudeste

  • 56,1% são a favor da mudança;
  • 43,1% favoráveis;
  • 13% parcialmente favoráveis.

Sul

  • 60,6% são favoráveis;
  • 52,3% totalmente favoráveis;
  • 8,3% parcialmente favoráveis. 

Centro-Oeste

  • 40,9% aprovariam a mudança 
  • 29,1% se dizendo totalmente favoráveis
  • 11,8% parcialmente a favor.


Região Sul 

A Região Sul é a que apresenta maior parcela da população (47,7%) que acredita que o adiantamento do relógio resulta em economia de recursos. 

  • 51,8% acredita que a mudança do horário é benéfica para o comércio e serviços, como lojas, bares e restaurantes;
  • 32,7% dizem não ver vantagem;
  • 15,5% afirmam não ter opinião formada.

A pesquisa revela, ainda, que, para 41,7%, a cidade onde moram fica mais atrativa para o turismo quando o horário de verão está vigorando. Segundo o levantamento, apenas 9,4% disseram que a cidade fica menos atrativa, enquanto 43,6% não sentem diferença.


Maior segurança

O estudo mostra também que as pessoas se sentem mais seguras durante os períodos em que o horário de verão é adotado, em especial com relação ao horário de saída para o trabalho. 

  •  35,2% se sentem mais seguros com a mudança;
  • 19,5% se dizem menos seguros;
  •  41,9% dizem que a mudança não traz influência.

Governo

Na última semana, o ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira, afirmou que a volta do horário brasileiro de verão é uma possibilidade real para melhor aproveitamento da luz natural em relação à artificial e a consequente redução de consumo de energia elétrica no país.

— O horário de verão é uma possibilidade real, mas não é um fato porque tem implicações, não só energética, tem implicações econômicas. É importante para diminuir o despacho de térmicas nos horários de ponta, mas é uma das medidas, porque ela impacta muito a vida das pessoas — reconheceu o ministro.



*com informações da Agência Brasil

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Vitória Parise

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