Frio mais intenso e chuva abaixo da média: como serão os próximos três meses na região

Frio mais intenso e chuva abaixo da média: como serão os próximos três meses na região

Foto: Renan Mattos (Diário/Arquivo)

Junho é o mês que marca o início da estação mais fria do ano. Em 2024, o inverno começa no próximo dia 20 e termina em 22 de setembro. Apesar do frio esperado para todo o mês, a primeira quinzena será mais quente, de acordo com o meteorologista Gustavo Verardo, da BaroClima Meteorologia. A tendência é que massas de ar frio mais intensas sejam registradas somente após o dia 20. 

As temperaturas médias esperadas para o mês são 9°C de mínima e 19°C de máxima.

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Sobre a chuva, a previsão é de precipitação dentro ou pouco acima da média. A média climatológica para o mês de junho é de 133mm. Isso não significa que haverá grandes episódios de chuva como os vivenciados em abril e maio. Ainda é cedo para prever eventos extremos como esses, de acordo com o meteorologista.

Inverno mais frio e seco

O fenômeno climático El Niño, que atuou sobre o Rio Grande do Sul nos últimos anos, vem perdendo força e logo dará espaço à formação do La Niña. Segundo a BaroClima, isso fará com que o inverno que se aproxima seja mais frio e seco em relação ao anterior.

– Teremos resfriamento das águas do Pacífico na região do Equador e, consequentemente, desenvolvimento de La Niña moderado entre o inverno e a primavera, fator que trará um aumento de massas de ar frio ao Estado – explica Verardo. 

Dessa forma, os meses seguintes a junho devem ser de chuva abaixo da média. Em julho a média é de 147 mm e em agosto 114 mm

Despedida do El Niño

Enquanto o fenômeno El Niño corresponde ao aquecimento da temperatura das águas acima da condição média histórica, o La Niña provoca o resfriamento também acima do normal. No Rio Grande do Sul, o primeiro tem como marca o aumento da temperatura e volume de chuvas, podendo causar problemas como enchentes e inundações. Em oposição, o segundo traz para o Estado a estiagem, já que diminui a frequência e o volume das precipitações.

Conforme o meteorologista, os efeitos mais intensos do La Niña, como baixa umidade, solo seco e ondas de calor, serão percebidos a partir da primavera deste ano. 

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