“Deu para ver pela meia que o osso tinha levantado”, conta irmã de jovem que teve fratura exposta no pé em queda de elevador na UFSM

“Deu para ver pela meia que o osso tinha levantado”, conta irmã de jovem que teve fratura exposta no pé em queda de elevador na UFSM

Foto: Corpo de Bombeiros (Divulgação)

O elevador estava ocupado por uma professora e quatro alunos quando ocorreu a queda.

Na tarde de quarta-feira (17), cinco pessoas ficaram feridas após a queda de um elevador localizado no prédio 40C do Centro de Artes e Letras da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Uma das vítimas, o estudante de filosofia José Paulo de Moura Groff, 26 anos, teve um pé fraturado e passou por cirurgia no Hospital Universitário de Santa Maria (Husm) na madrugada desta quinta (18). A irmã do jovem, Sara Maria de Moura Groff, 28 anos, conta que recebeu a notícia do acidente por meio dos pais, que moram na cidade de Independência, região noroeste do Estado. Já no hospital, o estudante relembrou o momento da queda quando o elevador subia para o segundo andar:

— Logo que começou a subir, ele falou que ouviu um barulho meio estranho. Ele só se deu conta (da queda) quando já estavam no chão. Disse que foi um barulho muito forte na hora. Foi tudo muito rápido, e logo no início ele já sentiu muita dor nos pés. (...) Na hora ele tirou o tênis do pé direito, que foi o que quebrou, e deu para ver pela meia que o osso tinha levantado. Ele não chegou a mexer e até não quis mostrar na hora porque estava todo mundo desesperado e ele viu que estava sangrando — conta.

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Além da fratura, o jovem também sofreu uma torção no pé esquerdo. Sara ficou junto do irmão até a chegada dos pais, por volta das 23h.

— Estavam dando morfina e outras duas medicações para ele, mas mesmo assim não estava adiantando porque ele tava com muita dor, chorando muito. Depois disso deram outro medicamento e ajudou. Quando meus pais chegaram, ele já estava um pouco mais estabilizado.

A cirurgia iniciou por volta das 1h30min da madrugada e teve fim às 4h30min. O jovem segue em observação no hospital.

Sara, que é estudante de Psicologia da UFSM, relata que o irmão foi até o prédio 40 C para participar de uma aula junto da turma de dança. Segundo ela, o barulho do elevador já havia sido comentado por outros estudantes:

— Pelo que ele me falou, algumas pessoas já tinham falado que o elevador tinha um barulho estranho, que ele tava meio esquisito. 

A professora e os quatro alunos que ocupavam o elevador no momento do acidente sofreram ferimentos e permanecem em acompanhamento médico em diferentes hospitais da cidade.

Em nota, o Corpo de Bombeiros esclareceu que houve rompimento dos fios do elevador. A Polícia Federal e a UFSM realizam trabalhos de perícia no local, que está interditado.

A instalação do elevador foi feita por uma empresa de São Paulo. O local está interditado, mas a expectativa é que o equipamento seja liberado para uso na próxima segunda-feira (22). Foto: Reprodução


*colaborou Thais Immig

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