Foto: Pedro Piegas (Diário)
A gasolina comum registrou outra queda de preços entre os 30 postos pesquisados pelo Diário ontem em comparação a 13 de junho. São R$ 0,086 a menos na média geral destes estabelecimentos. Já entre o litro mais barato e o mais caro, a variação é de R$ 0,36.
Os preços do levantamento são para pagamento à vista e em dinheiro. O posto com a gasolina mais barata é o São Francisco (Avenida Ângelo Bolson), a R$ 4,43 (veja os preços na tabela abaixo).
Além da gasolina, o diesel também apresentou queda, de R$ 0,091, na média. Já a variação é maior que a da gasolina, com até R$ 0,569 de diferença entre o litro mais caro e o mais barato do diesel, entre os 30 postos visitados ontem pela reportagem.
O etanol seguiu o mesmo caminho dos demais combustíveis e também registrou queda. São R$ 0,126 a menos na média em comparação a 13 de junho, última pesquisa feita pelo Diário. A variação entre o litro mais caro e o mais barato é de R$ 0,501.
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Apesar das quedas, o proprietário do Posto Brasil, Eduardo Kruel, diz que no último mês a Petrobras manteve mais os preços dos combustíveis, o que não resultou em grandes variações nas tabelas de valores das revendas. Contudo, ele diz que a margem de lucro ainda está bastante apertada para os postos. Ele diz que trabalha com o limite para conseguir quitar contas e pagar salários dos funcionários.
- Desde que começou a crise está bem difícil para gente. Começamos a notar mais estabilidade agora, mas vai ser um longo processo até que o mercado consiga se recuperar - diz Kruel.
PREÇO x QUALIDADE
Mesmo com a grande variação de preços dos combustíveis, o contador Luis Alberto Perez Villar, 57 anos, diz que procura postos com qualidade da gasolina, indiferente do valor de venda. Ele acredita que assim o investimento feito será melhor.
- Eu pago um pouco a mais, mas vou sempre no mesmo posto, porque parece que o carro anda melhor e demora mais até eu abastecer de novo - conta.