No bolso do consumidor

Lareira, fogão, aquecedor ou split: confira qual é o mais econômico

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Ao contrário do que ocorreu no ano passado, em que os dias de frio mal foram notados no Rio Grande do Sul, neste ano, as baixas temperaturas já deram uma amostra do que deve ser o inverno, que começou na última segunda-feira.

Preço da lenha varia entre R$ 9 e R$ 18 em estabelecimentos de Santa Maria

Para amenizar os dias gelados, as maneiras para se esquentar são variadas: vão desde fogões, a aquecedores até splits, itens que figuram entre os equipamentos mais comprados para climatizar o ambiente. Os maiores gastos não são com os aparelhos que consomem energia elétrica, e sim, com os que utilizam gás e lenha. De acordo com o levantamento, os custos com a compra e com o uso de lareiras e fogões à lenha são mais expressivos (veja abaixo).

Preço dos aquecedores mais vendidos em Santa Maria varia de R$ 62,90 a R$ 349

No caso da lareira a gás, o gasto por hora é de R$ 1,84. Com base na tarifa da AES Sul (concessionária que abastece Santa Maria), utilizando um split de 9 mil BTUs uma hora por dia, durante 30 dias, o gasto seria de R$ 0,55 por hora, R$ 1,29 a menos na comparação com a lareira. Segundo o engenheiro eletricista Félix Farret, o custo varia muito de uma residência para outra, em função do número de moradores, das especificações dos ambientes e do tempo de uso dos aparelhos, por exemplo.

No entanto, ele ressalta que, em se tratando de equipamentos para aquecimento, todos terão gastos elevados. Segundo o engenheiro eletricista Adriano Longo, o chuveiro e o ar-condicionado são os responsáveis pelos maiores gastos de uma residência. Portanto, a racionalização do uso é importante para evitar gastos desnecessários. Também é relevante avaliar os custos com a compra do aparelho e o gasto de consumo no dia a dia.

 Selo de consumo

Os especialistas afirmam ainda que é importante também priorizar os produtos que tenham Selo A de economia do Inmetro. Isso porque a certificação garante mais eficiência na energia, o que gera uma conta menos pesada para o consumidor.

– Equipamentos mais antigos costumam gastar mais do que os mais novos. Apesar de mais caros, a longo prazo, os aparelhos mais modernos são mais econômicos – avalia Farret.





Fique atento!*

- O uso consciente de cada um dos aparelhos, ao final do mês, tem impacto importante na conta de energia. Deixar de ligar a secadora com poucas roupas, demorar menos tempo no banho e não esquentar água em jarras elétricas deixam a conta de luz mais barata
- Uma alternativa para ter um consumo mais eficiente de energia nas residências é a substituição das lâmpadas comuns por equipamentos de LED. Mesmo com o preço de aquisição mais elevado, em média, cada lâmpada dura 10 vezes mais do que as convencionais e, em uma residência, a economia gerada pode ser de até 40%
- A troca de equipamentos antigos por outros mais eficientes também gera economia. Priorize produtos com Selo A do Inmetro, pois são mais eficientes no consumo de energia
- Outro ponto a ser observado são as instalações elétricas antigas. Fios com emendas ou sem a isolação adequadas podem gerar um gasto desnecessário de energia. É importante levar em consideração que muitas construções foram projetadas no tempo em que as famílias não possuíam tantos aparelhos elétricos e a sobrecarga em uma rede interna inadequada também é sinônimo de um prejuízo invisível

*Fonte: Cristian "

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