Foto: Redes Sociais e Eduardo Ramos (Arquivo/Diário)
A advogada e influenciadora digital Deolane Bezerra Santos foi solta nesta terça-feira (24). Ela estava presa na Colônia Penal Feminina de Buíque (PE) e foi beneficiada por um habeas corpus concedido pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE).
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Deolane foi presa em função das investigações da Operação Integration. A influenciadora é acusada de criar um site de apostas para lavar dinheiro de jogos ilegais, de acordo com a Polícia Civil de Pernambuco. A ação foi desencadeada contra uma quadrilha suspeita de movimentar cerca de R$ 3 bilhões num esquema de lavagem de dinheiro de jogos de azar.
A decisão foi proferida pelo tribunal a partir de um pedido do Ministério Público. O órgão solicitou a soltura de Deolane e outros investigados mediante o cumprimento de medidas cautelares diversas da prisão. Ao contrário do que foi determinado na decisão anterior, desta vez Deolane não precisará usar tornozeleira eletrônica.
Como condição para a liberdade provisória, a influenciadora e os demais investigados devem cumprir as seguintes regras:
- não podem mudar de endereço sem prévia autorização judicial;
- não podem se ausentar da Comarca onde reside, sem prévia autorização judicial;
- não podem praticar outra infração penal dolosa;
- devem comparecer em até 24 horas, pessoalmente, no Juízo da 12ª Vara Criminal da Capital, para assinatura de Termo de Compromisso, para tomar ciência de todas as cautelares e informar endereço atualizado.
Antes de ter a liberdade concedida pelo TJPE, Deolane chegou a ser beneficiada por outro habeas corpus, mas foi presa novamente no dia 11 de setembro, um dia após descumprir a medida cautelar que a proibia de se manifestar por meio de redes sociais e a imprensa. Ao deixar a prisão, ela deu entrevistas e conversou com fãs em frente ao presídio em que estava detida.
Justiça revoga prisão preventiva de Gusttavo Lima
No âmbito da mesma investigação, o cantor sertanejo Gusttavo Lima teve mandado de prisão expedido na segunda-feira (23) pela juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal de Recife. Além disso, a decisão também suspendia o passaporte do cantor.
Lima é acusado de ter ligação com pessoas investigadas na operação e que teria dado guarida a duas delas. Porém, nesta terça (24), o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) revogou a prisão preventiva do cantor, por meio do desembargador Eduardo Guilliod Maranhão. Em sua decisão, ele afirmou que "não constitui lastro plausível capaz de demonstrar a existência da materialidade e do indício de autoria dos crimes".
O cantor está em viagem de férias para o exterior com a família e não houve qualquer posicionamento sobre o assunto por meio das redes sociais.
Em nota à imprensa, a defesa do cantor disse que ele não tem envolvimento com os fatos investigados pela operação. Confira:
"O cantor Gusttavo Lima jamais seria conivente com qualquer fato contrário ao ordenamento de nosso país e não há qualquer envolvimento dele ou de suas empresas com o objeto da operação deflagrada pela polícia pernambucana."
*Com informações da Agência Brasil e do G1.
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