Defesa

Discussões para desenvolver o setor em Santa Maria e região

Juliana Gelatti

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Nesta quarta-feira, o 1º Seminário Internacional de Defesa, realizado no Park Hotel Morotin, em Santa Maria foi encerrado com visitas técnicas ao Santa Maria Tecnoparque e a unidades militares. Na terça-feira, os painelistas abordaram as possibilidades de desenvolvimento da indústria do setor, com base nas demandas das forças armadas e dos incentivos governamentais.

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Empresas, entidades, poder público e pesquisadores de Santa Maria também puderam apresentar no que vêm trabalhando para abrir oportunidades, de um lado, e impulsionar o desenvolvimento tecnológico, de outro.

A intenção de promover uma divulgação qualificada para Santa Maria e suas potencialidades parece estar dando certo. O representante do grupo francês Thales, que atua em diferentes áreas relacionadas à defesa, como o setor aeroespacial, de transportes, radares, entre outros, Carlos Roberto Terra Amaral, se disse surpreso com a organização de forças e setores que viabilizou o evento:

Surpreende positivamente que aqui a cidade soube ver na presença das forças armadas uma potencialidade para crescer afirmou o executivo, que trabalha em Brasília.

Amaral acrescentou que esse tipo de articulação promove o encontro entre grandes empresas e pequenos negócios. Segundo ele, as multinacionais que pretendem ganhar mercado e presença no brasil, como a Thales, devem firmar esse tipo de parceria.

Convênios com instituições de ensino

No evento também se fala nas possibilidades abertas com os convênios entre as diferentes forças armadas e as universidades, como forma de promover o desenvolvimento da tecnologia de defesa. No ano passado, foi firmado um acordo entre o Exército e a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) para que os estudantes e pesquisadores desenvolvessem simuladores para alguns equipamentos militares.

Para o General-de-Exército Sinclair James Mayer, chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército, esse é o caminho para impulsionar uma indústria complexa como essa:

É assim que temos de fazer para entender a complexidade dessa cadeia produtiva. O nosso convênio com a UFSM tem sido muito produtivo, na área de simulação, que é o nosso grande interesse. Mas já vimos que há potencial para outras áreas, como a mecânica e a eletrônica.

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