Cresce a procura pelo comércio on-line

Foto: Charles Guerra (Diário)

Tem sido comum ouvir lojistas de alguns segmentos reclamarem de quedas de vendas e apontando a economia ainda fraca como um dos motivos.

É claro que parte das vendas estão sendo perdidas em função do aumento do desemprego e do momento instável da economia. Porém, é difícil medir o que as lojas físicas estão perdendo de vendas para o comércio on-line. Dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico indicam que as vendas on-line cresceram 12% no ano passado, chegando a R$ 59 bilhões, e projetam um aumento de mais 15% em 2018, podendo atingir R$ 69 bilhões. É difícil conseguir dados mais precisos sobre a fatia que o comércio eletrônico representa do total de vendas no varejo, mas em setores como o comércio de livros, as estimativas são de que 30% das compras já são feitas pela internet.

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Além disso, basta conversar com qualquer pessoa para notar que tem muita gente comprando pela internet, seja de sites brasileiros ou da China. Até pessoas idosas, que antigamente tinham mais dificuldade e receio de acessar e comprar pela web, passaram a fazer negócios pela internet, comprando até roupas e calçados - não só eletrônicos, eletrodomésticos e celulares.

Oportunidade: vender daqui para todo o Brasil
Porém, não adianta ficar lamentando. Assim como a internet tem sido cada vez mais uma nova concorrente de alguns setores, é preciso encará-la como oportunidade de vendas e de ampliar os negócios, não vendendo só para a cidade, mas para todo o Brasil. Até porque, em alguns setores, muita gente de Santa Maria e região já tem vendido por meio de sites como Mercado Livre, por exemplo. 

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E até para clientes daqui, o Whatsapp e as redes sociais têm sido uma ótima ferramenta usada por algumas lojas e empreendedores para divulgar e até vender produtos. Em vez de apenas se queixar, é preciso usar a tecnologia como aliada.