Cerca de 20 taxistas ligados à Associação dos Condutores de Táxis de Santa Maria (Atasm) reuniram-se no Plenarinho da Câmara de Vereadores de Santa Maria, na manhã desta segunda-feira.
A associação procurou o presidente da casa, Sérgio Cechin (PP), para discutir questões relacionadas a "Lei dos táxis" ou Lei Municipal 5863/2014, que prevê um jornada de seis horas diárias de trabalho para os autorizatários.
No inciso 1 da lei, estariam liberados dessas seis horas, taxistas que ocupam cargos no sindicato, os que não podem exercer a função por recomendação médica e aqueles que possuem atestado de invalidez, aposentados e profissionais com mais de 70 anos.
O debate tomou força em julho do ano passado, quando 35 profissionais foram considerados inaptos a exercer a função e não conseguiram renovar o contrato de trabalho.
O fato gerou divergências na categoria e alguns vereadores se mostraram dispostos a mudar essas regras para beneficiar viúvas, aposentados e inválidos a explorar o serviço.
Segundo o presidente da Atasm, Volmar Arruda, o encontro teve por objetivo prestar esclarecimentos e defender a adequação da lei:
_ Somos contrários a alteração da lei. A lei é clara, taxista tem que trabalhar seis horas. Só reivindicamos a adequação de quem estiver inapto _ esclareceu Arruda.
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