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Buraqueira e falta de sinalização incomodam moradores do Bairro Bonfim

Fotos: Natália Venturini (Diário)
Faixas de segurança em frente ao Instituto de Educação Olavo Bilac precisam de reforço na pintura e estão cheias de buracos

No Bairro Bonfim, há entraves que atrapalham o ir e vir dos moradores. Os buracos nas ruas são o principal deles. A Doutor Bozano, por exemplo, que é uma das principais vias da cidade, está tomada por buracos, principalmente no trecho próximo à Praça Saturnino de Brito.

O QUE DIZ A PREFEITURA SOBRE OS BURACOS
Segundo a Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos, os consertos requerem programação e condições climáticas.

Outro grande entrave na vida da comunidade é a falta de faixas de segurança.

O QUE DIZ A PREFEITURA SOBRE A FALTA DE SINALIZAÇÃO
Segundo a Secretaria de Mobilidade Urbana, o setor técnico fará vistoria no local e, após, o serviço entrará no cronograma da pasta. 

Os meios-fios da Rua Coronel Niederauer estão quebrados, e os acessos para cadeirantes ou pessoas com deficiência são inexistentes.

O QUE DIZ A PREFEITURA SOBRE OS MEIO-FIOS
A Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos diz que a responsabilidade de adequar o meio-fio é do dono do imóvel.
O conserto do desgaste da pavimentação entre o meio-fio e a rua está no cronograma para recuperação do pavimento. Não foi dado prazo.

- Em frente à escola (Instituto Estadual de Educação Olavo Bilac), a faixa não foi repintada. Os alunos precisam ter cuidado ao atravessar a rua. As faixas do entorno do colégio estão mais apagadas ainda, e há sérios riscos de atropelamentos. Outro problema que nos incomoda são os buracos na rua. Já tivemos caso em que um aluno chegou com o pé torcido para a aula por causa dessa buraqueira - lamenta a educadora Mari Musa Nogueira, diretora da escola.

Ainda de acordo com a diretora, muitos alunos têm medo de retornar para casa após as aulas na escola, que fica na Rua Conde de Porto Alegre, por causa da falta de iluminação. Os moradores e os comerciantes também reclamam da escuridão e da insegurança.

- Muitos colegas tiveram prejuízos sérios com roubos. Abrimos todos os dias com medo - diz uma comerciante que pediu para não ser identificada.

O QUE DIZ A PREFEITURA SOBRE A INSEGURANÇA
Conforme a Superintendência da Guarda Municipal, pela falta de efetivo, esta região não está recebendo rondas com a frequência desejada.

O QUE DIZ A PREFEITURA SOBRE FALTA DE ILUMINAÇÃO
Segundo a Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos, foi realizada vistoria no entorno da Escola Estadual Olavo Bilac, e a iluminação está funcionando normalmente.

A artista plástica Isabel Regina Piazer Jardim, 58 anos, que mora no bairro há três décadas, também se sente insegura:

- Já não saio mais à noite. Fico em casa, fechada. E nem assim estamos seguros. Também perdi o costume de ir à Praça dos Bombeiros para passear. Está vandalizada, suja, e a gente não tem segurança.

O QUE DIZ A PREFEITURA SOBRE SUJEIRA
A Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos diz que  estes locais recebem limpeza e fiscalização diariamente. 

Isabel também se queixa da falta de postos médicos nas redondezas. Segundo ela, quem não tem plano de saúde tem de recorrer ao Pronto-Atendimento Municipal, no Bairro Patronato ou à Unidade de Pronto-Atendimento (UPA), no Bairro Itararé.

O QUE DIZ A PREFEITURA SOBRE A FALTA DE POSTOS MÉDICOS
Segundo a Secretaria de Saúde, a prioridade de novos postos de saúde é serem implantados em áreas mais vulneráveis que o Bairro Bonfim.

Outro problema que diz respeito à Praça dos Bombeiros é a falta um abrigo para quem precisa esperar o transporte coletivo. Não há uma estrutura adequada no local.

O QUE DIZ A PREFEITURA SOBRE A PRAÇA DOS BOMBEIROS
Segundo a Superintendência de Praças e Jardins, alguns bancos vandalizados foram recolhidos, mas a medida não resolveu o problema. A pasta diz que será feita uma estrutura que fixará os bancos na praça para não serem quebrados ou danificados. Não foi dado prazo. A praça está no cronograma para receber novos abrigos, mas, no momento, a Secretaria não tem orçamento disponível.

Outra reclamação constante dos moradores é a falta de água frequente, o que os obriga a consumir água mineral para compensar as torneiras secas.

Outra moradora, que também pediu para não ser identificada e vive no local há 40 anos, reforça todos os problemas do bairro e acrescenta um incômodo: as pichações nos prédios. Ela conta que já gastou bastante dinheiro pintando a casa por conta do vandalismo e reclama da algazarra entre as 2h e as 4h, tanto durante a semana quanto aos sábados e domingos. Ela diz que não consegue dormir por causa do barulho.

O QUE DIZ A PREFEITURA SOBRE AS PICHAÇÕES
Segundo a prefeitura, apesar das rondas já serem frequentes, com a reestruturação das escalas de trabalho e com o conserto de viaturas, a Guarda Municipal deve reforçar as rondas na região para resolver esses problemas mais pontuais

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