Há pouco mais de um mês, o Distrito Centro-Gareabriu as portas para uma iniciativa voltada à inovação, à cultura, à educação e a outras atividades que impulsionem os empreendimentos criativos. Nascia o LabCriativo, no Mercado da Vila Belga. Em pouco mais de 30 dias, o espaço atendeu, por meio de eventos e capacitações, 765 pessoas (sendo 565 pessoas físicas e 200 pessoas jurídicas). O número é expressivo, mas, na avaliação da prefeitura, evidencia que parte do público ainda não é formalizado. E aí entra a importância do projeto: reunir os mais diversos segmetos e impulsionar a capacitação e a qualificação destes empreendedores ligados à economia criativa.
Dentre as ações realizadas estão, conforme o Executivo municipal: elaboração de projetos, gestão de redes sociais, precificaçao, marketing e ferramentas financeiras. Também houve trilhas de imersão criativa e consultorias individuais para empreendedores da economia criativa. Na última semana, ocorreu o workshop de feltragem. O RS, destaca a prefeitura, é o maior produtor de lã, que serve de matéria prima para muitos produtos da economia criativa, como a tapeçaria e o artesanato identitário.
Para dar ideia de alguns dos eventos executados no local, é possível citar o lançamento do Eleva Start, da Pulsar Incubadora Tecnológica da UFSM; o lançamento dos editais estaduais da Lei Paulo Gustavo, dentro do Programa Estadual de Formação e Qualificação na Área Cultural. Haverá, ainda, o Conecta Cidade Universitária, a Conferência Municipal de Cultura, entre outros.
Mais projetos
As iniciativas no LabCriativo já têm datas marcadas até o final do ano. Serão pelo menos 14 capacitações até lá. Segundo a prefeitura, todas elas já estão com as vagas preenchidas ou esgotadas, o que reforça o potencial do projeto. A expectativa é que sejam atendidos 400 empreendedores nestas ações.
Ainda, em novembro, será organizada uma Feira da Economia Criativa, em que os empreendedores que participaram das capacitações terão a oportunidade de divulgar e comercializar seus produtos.
Continuidade
O Mercado da Vila Belga, que tem quatro pavimentos, também contará com outros projetos, como: Núcleo de Tecnologia Educacional Municipal (Ntem), com dois laboratórios de informática e outro de robótica; auditório para eventos e espaços voltados à cultura e à educação; também deve ser feita a concessão de espaço para que artistas ligados ao teatro, à música, à dança, entre outros, possam ocupar o local.