Maurício Araujo

O que ainda falta para a revitalização da Gare da Viação Férrea

Patrimônio histórico e cultural de Santa Maria, a Gare da Viação Férrea passará, finalmente, por revitalização. Neste momento, o processo licitatório – com a proposta de cinco empresas interessadas na reforma – encontra-se em fase de recursos de habilitação das empresas. Já faz mais de um mês que corre este trâmite, muito por conta da burocracia do poder público, pois os prazos legais precisam ser respeitados e uma empresa contestou as demais. A partir daí, será marcada a abertura dos envelopes contendo as propostas financeiras, que devem ser na casa dos R$ 6 milhões (pode variar de acordo com a proposta apresentada). 

À colunista e editora de Política do Diário, Jaqueline Silveira, o vice-prefeito Rodrigo Decimo (União Brasil) afirmou que, até a próxima terça-feira, essa etapa estará concluída e, posteriormente, a empresa será conhecida. Assim, a ordem de serviço poderá ser emitida, dando início ao começo das obras. Como a construtora responsável terá 180 dias para finalizar o trabalho, a revitalização – se iniciada em outubro – pode ser concluída em março de 2024. Isso na visão mais otimista, sem considerar os percalços que sempre existem em obras públicas e que acabam por atrasar os cronogramas (só lembrar do Calçadão, que a entrega já se arrasta há quase quatro anos). 

No prazo ou com atrasos, a Gare será totalmente reformada em 2024. Isso porque ela integra um projeto maior do governo Pozzobom (PSDB), o Distrito Criativo Centro-Gare, que busca impulsionar a economia criativa no Centro Histórico. A proposta final (e isso passa por uma Estação Ferroviária revitalizada), certamente, será uma das bandeiras de campanha do candidato da atual administração nas eleições municipais, marcadas para o próximo ano. É aguardar – depois de tantas décadas de descaso e abandono por parte do poder público com a história da cidade – para ver.

O que está previsto na obra 

  • Restauração da estrutura arquitetônica
  • Recomposição da cobertura dos pavilhões onde não existem mais telhas
  • Instalações de calhas, rufos, dutos e tubos de queda
  • Instalação de rampa de acesso
  • Instalações elétricas que deverão prever nova entrada de energia com subestação
  • Instalações hidráulicas, de água e esgoto
  • Serviços de Prevenção de Controle Contra Incêndio (PPCI)
  • Revisão das esquadrias e ferragens
  • Pintura interna e externa em toda a estrutura, bem como das esquadrias e das estruturas metálicas da área chamada lanternim
  • Instalação de bancos, floreiras e lixeiras nas áreas externas

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