Maurício Araújo

Retorno do Minha Casa, Minha Vida já reflete em ganhos para Santa Maria

O retorno do programa Minha Casa, Minha Vida, anunciado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda em fevereiro deste ano, já tem impactos em Santa Maria. Na última quinta-feira, a prefeitura divulgou que a cidade estava próxima de dar início à construção de 500 unidades habitacionais, já com a proposta aceita pela Caixa Econômica Federal.

 Uma das bandeiras principais nas gestões petistas, o programa subsidia a compra de casa ou apartamento a famílias de baixa renda. Mesmo contestado, é por meio do programa que, conforme o governo federal, entre 2009 e final de 2018, cerca de 5,6 milhões de unidades foram entregues em todo o país, com cerca de 23 milhões de pessoas beneficiadas. O número é bastante expressivo ao se considerar que habitação também é um direito e uma questão de dignidade.

 
Em Santa Maria, entre 2011 e 2016, foram concluídas 1.860 unidades em quatro conjuntos habitacionais. Se tudo caminhar conforme o planejado, com os mais 500 apartamentos finalizados nos próximos anos, serão 2.360 unidades na cidade. É claro que o número não vai zerar o déficit habitacional no município, mas vai contribuir para diminuir esse passivo. A expectativa do presidente é, até 2026, entregar dois milhões de novas habitações e, conforme a prefeitura de Santa Maria anunciou, neste mesmo ano devem ser concluídas as primeiras moradias do novo residencial, que estará localizado na Rua Osvaldo Cruz, no Bairro Km 3.

 
É de se celebrar que o município volte a ser contemplado com este importante programa. A agilidade da gestão Jorge Pozzobom (PSDB) em se enquadrar no projeto para receber as moradias também deve ser enaltecida. Ao longo dos últimos anos, a Secretaria de Habitação, liderada por Wagner Bitencourt, já entregou cerca de 7 mil Concessões de Direito Real de Uso (CDRU) – matrículas das propriedades. Com mais as moradias do Minha Casa, Minha Vida, a administração tucana vai deixando sua marca no que se refere à habitação e à regularização fundiária.


Calourada mobiliza cidade antes mesmo de começar

Em menos de três semanas, a Calourada 2023 estará de volta, para tristeza de poucos e alegria de multidões. A primeira edição da festa, em março, foi sucesso absoluto, com pouquíssimos incidentes ao se considerar um público diário de 10 mil pessoas. A Gare (ainda, diga-se de passagem, com processo arrastado de licitação) será o palco do acolhimento aos estudantes e público em geral.

 
A novidade nesta edição foi a possibilidade de o público decidir qual a principal atração da festa, que ocorrerá de 7 a 10 de agosto. Foram lançadas três opções nos “stories” do Instagram da prefeitura de Santa Maria: Ultramen, Chimarruts ou Bloco da Laje (esta última, por sinal, foi o voto do colunista). A vencedora, no entanto, foi a banda gaúcha de reggae, que embala há anos o ritmo no país inteiro. A Chimarruts levou 47% dos votos.

 
A ideia da Secretaria de Comunicação, liderada por Ramiro Guimarães, foi integrar os santa-marienses à festa e incentivar a participação delas nos dias de evento. A organização, assim como da primeira vez, vem mandando muito bem, tanto na preparação da Calourada, nas redes sociais e, espera-se, com muita expectativa, na festa propriamente dita.
A Calourada veio para ficar e, pelo ritmo anunciado e planejamento, vem também para se consolidar no cenário das principais festas estudantis do Estado.


Os organizadores que fazem a festa acontecer (prefeitura, órgãos de segurança, comerciantes e, principalmente, os participantes) merecem o reconhecimento da sociedade.

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