Com redutores, número de multas cai na Avenida João Luiz Pozzobon

Os controladores de tráfego do município começaram a operar em junho de 2021. Desde então, a Avenida João Luiz Pozzobon, no Bairro Km 3, mantinha-se como uma das recordistas em que os motoristas mais levavam multas. No entanto, nos últimos meses, o cenário tem mudado. É que em 22 de maio de 2023, começou a operar os redutores de velocidade na via – equipamento com display, em que fica melhor a visualização e indica a velocidade média a partir da passagem do veículo. Assim, as multas, conforme dados da Secretaria de Mobilidade Urbana, reduziram consideravelmente.

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Em janeiro e fevereiro, quando existia apenas o controlador na avenida, foram registradas 1.689 multas. Em junho e julho, já com os redutores operando todo o mês, foram 528 infrações, uma queda de quase 70% comparando os períodos. Ao todo, neste ano, de janeiro a julho, 3.883 multas foram registradas.

O novo modelo implementado de redutores ainda é recente e, por isso, segundo a prefeitura, está em avaliação: “A Secretaria de Mobilidade Urbana informa que há previsão de haver consolidação da eficiência do equipamento entre seis meses a um ano de operação. Por enquanto, os dados mostram que está com bom nível de redução de velocidade e o de sinistralidade também se mantém baixo. Assim, pode-se dizer que o equipamento está cumprindo com eficiência o seu papel, mas conclusivamente só após este período para se ter uma informação completa sobre o nível de eficiência e colaboração desse equipamento na segurança viária de Santa Maria”.

Multas na João Luiz Pozzobon/2023

• Janeiro – 834 multas
• Fevereiro – 855 multas
• Março –745 multas
• Abril –856 multas
• Maio – 65 multas (redutores começaram a operar no dia 22 deste mês)
• Junho – 231 multas
• Julho – 297 multas

Fonte: prefeitura de Santa Maria

Coleta seletiva já conseguiu destinar 155 toneladas de recicláveis

Há três meses, Santa Maria implementou, após décadas de descaso e espera, a coleta seletiva. Uma iniciativa necessária a uma cidade que carrega títulos ligados à educação e à cultura. Nestes mais de 90 dias, já foram destinados para a venda cerca de 155 toneladas de resíduos recicláveis (60 no primeiro mês, 50 no segundo e, agora, 45 toneladas). Os números de arrecadação poderiam ser maiores. Para que tudo seja aproveitado, é preciso fazer a adequada separação de resíduos recicláveis e orgânicos para não haver contaminação e, consequentemente, descarte do que poderia ser reutilizado.

 
Para que a coleta seletiva funcione em Santa Maria é preciso ter conscientização ambiental. A participação da população é fundamental, afinal, é ela que precisa separar os materiais e encaminhar para o destino correto. Ainda assim, é preciso, por parte do poder público, fortalecer as campanhas educacionais e impulsionar o projeto para que a proposta se consolide, não caia no esquecimento e se torne uma política com maior participação dos cidadãos.

Enquanto a coleta seletiva busca se consolidar no município, a prefeitura tem outra situação que precisa ser resolvida. Neste caso, a coleta de lixo convencional e conteinerizada.
A licitação para contratar empresas para prestar este serviço foi suspensa em junho e ainda não tem data para ser retomada. Até então, eram feitos ajustes e discussões junto ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) para que o processo fosse retomado. Enquanto isso, as duas atuais empresas atuam em contrato emergencial desde o final de agosto do ano passado. Ou seja, neste 31 de agosto de 2023, completa-se um ano que a prefeitura de Santa Maria não consegue finalizar a licitação das coletas de lixo.

Os contratos da coleta e destinação de lixo (convencional, conteinerizada e aterro) são um dos mais caros do município, e devem superar os R$ 25 milhões por ano quando licitados.