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Projeto de duplicação da Faixa Nova seria saída emergencial para fazer a obra

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Realmente, o valor de R$ 5 milhões por ano para uma obra do tamanho da duplicação da Faixa Nova de Camobi, que deve custar de R$ 30 milhões a R$ 40 milhões, é pouco. Porém, essa alternativa de tentar viabilizá-la por meio desse programa de uso do ICMS das empresas parece uma saída emergencial. Até porque, se a cidade for esperar pelo governo do Estado para conseguir essa verba para duplicá-la, Santa Maria correrá o risco de nunca ver essa obra sair do papel - ou de levar décadas.

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Depois que a duplicação ficou fora do projeto de concessão e pedágios da RSC-287, o Estado não deu nenhum sinal claro de que vai assumir essa obra. Existiriam outras duas possibilidades, mas sem nenhuma garantia. A primeira seria mudar a lei de concessões e fazer com que, nas próximas rodovias a serem concedidas, as empresas pagassem um valor de outorga para assumir as estradas - essa verba iria para o Estado investir em obras como a Faixa Nova. Porém, isso nem saiu do papel ainda. Outra hipótese aventada nos bastidores seria que o Estado pudesse obter novo financiamento para concluir asfalto de acessos a municípios e incluir a Faixa Nova, mas isso dependeria de aprovação da renegociação da dívida do Estado em Brasília, para abrir margem para novos empréstimos. Seria a saída mais viável, mas também não há certeza de que será possível nem de quanto tempo levaria para isso sair do papel.

Portanto, duplicar a Faixa Nova via esse programa PIIA seria uma medida de desespero, mas que viabilizaria a obra - em etapas e de forma lenta. Não é o ideal, não, mas melhor do que não fazer nada e deixar a rodovia como está, congestionada - duas fontes do setor da construção avaliam que seria a única opção viável de realizar a obra. Até porque, com R$ 5 milhões ao ano, poderiam ser duplicados trechos mais críticos, na chegada à cidade, o que já iriam melhorando as condições da rodovia aos poucos. E com a conclusão do asfalto da estrada de Pains, de acesso secundário à UFSM, se a Faixa Nova for duplicada do trevo da Rodoviária até a estrada de Pains, já resolveria boa parte do problema. Claro que será preciso cobrar para que toda a extensão da Faixa Nova receba a duplicação.

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