O ex-reitor da UFSM Paulo Jorge Sarkis teve um recurso aceito no Tribunal Regional Federal da 4ª Região e foi inocentado em um processo de improbidade envolvendo um projeto executado pela universidade e pela Fatec para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O Ministério Público Federal acusou vários agentes públicos, ligados à fundação e à universidade, de suposto superfaturamento e irregularidades na contratação de trabalhos de pesquisa feitos pela UFSM e outras universidades para a Farmacopeia Brasileira. Eram análises de qualidade de medicamentos, entre outros.
Segundo o acórdão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, de abril deste ano, a 4ª Turma decidiu, por unanimidade, negar o recurso do MPF e dar provimento às apelações dos réus, inocentando-os.
Em entrevista ao programa F5, na Rádio CDN, na sexta-feira, Sarkis lembrou que o Tribunal de Contas da União (TCU) também havia afastado qualquer responsabilidade dele no caso e que não houve prejuízos aos cofres públicos.
Já quanto à Operação Rodin, Sarkis diz que as penas aplicadas em primeira instância foram “desidratadas pelo TRF-4” e segue com recurso em Brasília quanto à pena de pagamento de 20 salários mínimos. Ele diz que seria mais fácil pagar o valor e encerrar o caso, mas que faz questão de provar sua inocência.
