Campanha incentiva que brasileiros consumam produtos gaúchos

Uma agência de publicidade criou um site que destaca as empresas e os produtos gaúchos, como forma de incentivar que clientes e consumidores de outros Estados comprem produtos do Rio Grande do Sul para ajudar na reconstrução após as enchentes. No site produtodors.com.br, qualquer pessoa pode indicar uma marca ou empresa gaúcha, informando também o site e o contato para empresas que queiram fazer encomendas. 

+ Entre no canal do Diário no WhatsApp e confira as principais notícias do dia

Em entrevista ao site Coletiva.net, o sócio da Quater, Juliano Schüler, disse que a intenção é ajudar empresas gaúchas que passam por dificuldades. No site Produto do RS, há várias abas, como Alimentos, Bebidas, Calçados, Vinhos, Móveis, Saúde e Bem-Estar. Ao clicar, a pessoa é remetida a uma tabela de Excel em que constam a empresa, a marca, o produto, o site e até o contato de telefone. De Santa Maria, ontem já havia sido citado, por exemplo, a fábrica de arroz Marzari.

– Então, por que não agrupar todos os segmentos que podem mandar produtos para fora do Estado? Quero ver um pacote de Pastelina na prateleira de uma unidade do supermercado Pão de Açúcar, por exemplo – disse Juliano, ao site Coletiva.net.

A iniciativa é semelhante à já adotada por outras empresas, inclusive aqui no Estado, que colocam a placa: Produto do Rio Grande do Sul - Ajude a Reconstruir o Estado.

Made in Santa Maria

Essa ideia não é nova e, em Santa Maria, existe até uma lei municipal prevendo que fosse colocada uma placa dizendo Produto produzido em Santa Maria. Ela é de autoria do vereador Tubias Callil, mas acabou caindo no esquecimento.

Não é xenofobia querer privilegiar produtos locais. Sempre digo que, entre uma lata de ervilha produzida no Rio Grande do Sul e outra de Goiás e São Paulo, por exemplo, prefiro a gaúcha – se o preço e a qualidade não são tão diferentes. Isso se reverte em empregos, renda e impostos que ficam no Estado. E não há nada de errado em incentivar o comércio local, muito pelo contrário. Pode ser até ecologicamente correto, pois haverá menos gasto com combustíveis no transporte. Além do mais, praticamente todos os países têm regras de restrições ao comércio exterior, geralmente colocando taxas de importação para proteger os produtos nacionais.

Leia mais: 


Carregando matéria

Conteúdo exclusivo!

Somente assinantes podem visualizar este conteúdo

clique aqui para verificar os planos disponíveis

Já sou assinante

clique aqui para efetuar o login

Aeroporto Salgado Filho pode ser liberado só em dezembro Anterior

Aeroporto Salgado Filho pode ser liberado só em dezembro

Justiça definirá se prédios da Construtora Conceitual poderão ser concluídos Próximo

Justiça definirá se prédios da Construtora Conceitual poderão ser concluídos

Deni Zolin