CLAUDEMIR PEREIRA

Reuniões aqui e acolá tratam de buscar uma opção anti-Valdeci

Reuniões aqui e acolá tratam de buscar uma opção anti-Valdeci

Foto: Nathália Schneider (Diário)

Como até os neófitos notaram, um incrível nervosismo se abateu sobre os políticos da comuna, ao longo de julho e agosto. Movimentos feitos à esquerda, pelo PT, com clara intervenção política de atores nacionais, praticamente chancelou a aliança em Santa Maria entre o time de Lula, Pimenta e Valdeci, com o União Brasil do presidente estadual Luiz Carlos Busato.

 
Mas, mais que a dobradinha com Valdeci Oliveira (foto), que estrategicamente não confirma, e José Haidar Farret, o que se viu nos últimos dias foi a percepção de que há grandes chances de polarização. Ao ponto de, rapidinho, partidos à Direita ou nem tanto resolverem se reunir. Em busca, na impossibilidade objetiva do nome único, de uma estratégia anti-esquerda ou coisa que o valha.

 
É verdade que as águas estão a se acalmar, mais recentemente. Pelo menos no que toca à formulação de uma proposta minimamente unificada. E se tornou a fazer o de sempre. Isto é, cada um buscando fortalecer o próprio lado. E só depois tratar de eventuais adversários comuns.

 
Porém, é bom deixar claro: não estão interditadas as conversas e as especulações. Um papo a cujo teor o colunista teve acesso, por exemplo, acontecido há algo como 10 dias, em palacete influente na comuna, tratava – nem tão de passagem assim – do pleito municipal.

 
No encontro especulava-se quem, dentre os pré-candidatos cujos nomes estão na mídia, poderia encarnar o papel de adversário principal (na visão dos participantes, claro) do petista Valdeci Oliveira. O favorito do anfitrião seria Beto Fantinel, do MDB (que ainda não se sabe se será meeesmo candidato). Mas haveria espaço também para Giuseppe Riesgo – “desde que saísse do Novo” para uma agremiação mais fornida politicamente, com militância em boa quantidade.

 
Curiosamente, apenas em terceiro lugar na preferência de pelo menos parte da audiência do encontro, estava o vice-prefeito Rodrigo Decimo. Que, no entanto, segundo os analistas, especialmente se for para o PSDB e tiver o apoio decidido do governo, pode se constituir na principal pedra no sapato do nome favorito da Esquerda.
De tudo isso, o que se tem, faltando exatos 13 meses para o pleito? Uma noção de que, se não o favorito, Valdeci Oliveira é o mais lembrado em qualquer circunstância e local. E, na contrafação, há a busca por opções capazes de enfrentar o eleitoralmente muito forte petista.

 
Imagina-se que, se não muito cedo, provavelmente não é tardia a discussão. Afinal, mais que nunca vale o que tem escrito este colunista: 2024 está ali na esquina.

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