Os corredores do Palacete da Vale Machado fervilham com rumores sobre dois setores tidos como estratégicos: Diretoria de Comunicação e Divisão da TV Câmara. O trololó deixa preocupados, e não é pouco, servidores efetivos (concursados) com, por exemplo, a possibilidade de se tirar da função de diretor de comunicação social a exigência de que seja exercida por jornalista (com formação para tal).
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Fontes ligadas aos dois setores garantem que a ideia seria derrubar tal “condição”. Ou seja, se abriria a porteira para uma precarização da comunicação institucional. Que, por sinal, já carece de concurso público para, ao menos, minimizar a predominância de CCs. Atenção: hoje há apenas um CC, o de diretor de comunicação social, que é jornalista. Para o próximo ano será nomeado mais um CC – sem, aliás, qualquer exigência de formação na área.
Em época de (in)definição dos cargos da Mesa (ao todo, 21), como a coluna tratou semana passada, já há (mais de um) edil querendo o cargo da Diretoria para indicado seu. Neste caso, o que se fala é que os nomes seriam oriundos da Publicidade e das Relações Públicas. Historicamente, jornalistas ficaram à frente da comunicação do Parlamento.
Resta saber se o Sindicato dos Jornalistas que, inclusive, tem em seu quadro um servidor licenciado do Legislativo, estará atento a essa possível mudança das regras do jogo. O que, aliás, não seria nenhuma surpresa se essa alteração ocorrer dentro dos critérios de nomeação para tal função.
Juliana Brizola e...
O objetivo primeiro do encontro da noite desta sexta em Santa Maria, na Câmara de Vereadores, com a presença de graúdos do PDT, era o fortalecimento das pretensões da ex-deputada Juliana Brizola, colocada como pré-candidata ao Piratini no próximo ano.
A aliança pretendida tem o PT como parceiro prioritário, mas se admite e até conversas têm acontecido com outras siglas, inclusive do centro político.
...Dobradinha local
Além da questão estadual, havia a pretensão – é o que se dizia também – de fortalecer uma dobradinha do pedetismo santa-mariense para o pleito proporcional. E que não seriam mais, ao contrário de candidaturas locais anteriores, muletas para forasteiros. Enfim, concorrentes mesmo e como dupla de fato. No caso, os nomes de Luiz Fernando Lemos (Assembleia) e Duda Barin Faccin (Câmara dos Deputados).
Tony na lida
Quem está de novo se alçando como pré-candidato a deputado é Tony Oliveira (foto). A diferença é que a ideia agora é sustentar uma luta por cadeira na Câmara, em Brasília. Além do apoio dos graúdos estaduais do Podemos, partido dele, certamente o vereador está entusiasmado pelo desempenho eleitoral de 2022. Então, concorrendo à Assembleia Legislativa, obteve 12.821 votos, grande parte em Santa Maria.
Idas e vindas
O gabinete do vereador Lorenzo Pichinin, do PSDB, tem se notabilizado dentro do Palacete da Vale Machado como o local das “chegadas e saídas”. Nesses 10 meses do primeiro mandato do jovem tucano, foram ao menos cinco trocas anotadas pelos corredores (de onde surge a fonte da coluna): da “social media” passando pelo jurídico ao mais recente chefe de Gabinete, que foi exonerado na última semana.
Para fechar!
Vários dados preocupantes surgiram na audiência pública, no início da semana, na Câmara, em que a prefeitura apresentou o desempenho fiscal do 2º quadrimestre do ano. Uma dessas informações, particularmente, deixou (ou ao menos deveria) muita gente de orelha em pé. No caso, a previsão de que dezembro traga o cenário de 51% de comprometimento das finanças com pessoal. Hoje, essa conta está em 43,3%.
