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Sérgio Moro e Deltan Dallagnol

A Operação Lava-Jato, inspirada na Operação Mãos Limpas, que investigou a máfia italiana, ultrapassou em muito a dimensão nacional e internacional de suas realizações. Ainda em operação, depois de cinco anos de atuação, tem muito a esclarecer e julgar. As figuras de Sérgio Moro e Deltan Dallagnol são representativas do grande esforço dos procuradores da República e da judicatura brasileira na cruzada de redenção nacional da corrupção generalizada que vem infelicitando o Brasil desde priscas eras. Graças a uma série de conjunturas, foi possível a instalação desse trabalho que ganhou o aplauso da nação e mudou o panorama político e econômico que estava institucionalizado.

É preciso lembrar que Sérgio Moro fez parte da equipe que investigou o Mensalão e estava ciente da dimensão da corrupção que avassalava o Brasil. Estudou a fundo os procedimentos jurídicos que orientaram a Operação Mãos Limpas e preparou-se, conscientemente, para a atuação que desenvolveu. Os procuradores da República com atuação em Curitiba também devem ter se preparado para as tarefas que lhes tocou. Conseguiram sensibilizar todos os seus colegas com atuação no território nacional e vêm realizando uma ação hercúlea contra todos os obstáculos que vão tentando impedir suas investigações.

Surgiu agora uma ação criminosa de desconstituição de suas reputações que através de um "hacker", provavelmente importado, que vem invadindo os telefones celulares de ministros e outras altas autoridades da República na tarefa encomendada de desacreditar a Lava-Jato. Baseados na liberdade de imprensa, sua ação deletéria atenta contra a segurança nacional. Já está na hora de descobrir esse infrator e seus financiadores para dar um basta a isso tudo. Outros países, tão ou mais democráticos que o nosso, colocaram na prisão ou buscam pela Interpol hackers e jornalistas que atentaram contra as ações saneadoras que buscam punir os corruptos dessa máfia internacional e que ainda infelicitam nossa nação.

A exposição das vísceras fétidas da corrupção que infestava nosso país é que levou a maioria do eleitorado a tomar a decisão de afastar, de vez, esses políticos comprometidos com a continuidade do "mecanismo". A eleição de Bolsonaro é a resposta que foi dada aos corruptos. Esse governo, que está instalado para cumprir quatro anos de mandato, tem o compromisso inquestionável de sanear a nação. Precisamos estar vigilantes para opor nosso protesto e comparecer às ruas em apoio à continuidade da Lava-Jato. Os inimigos dessas ações utilizam todos os meios legais e ilegais para voltarem ao poder e libertarem os criminosos que nossa Justiça, por todas suas entrâncias, já condenou.

Não devemos esquecer que eles esperaram meses até que um juiz comprometido com suas más intenções estivesse de plantão, num fim de semana, em decisão monocrática, contrariando o plenário da própria Corte a que pertence, mandasse soltar Lula e ainda ficaram clamando contra as ações que impediram a realização do mal feito. São useiros e vezeiros em utilizar todos os recursos legais e imagináveis para contrariar decisões sacramentadas pela ordem jurídica. Estejamos alertas! Eles continuarão a ameaçar nossa pátria em favor de projetos espúrios, nada comprometidos com o nosso desenvolvimento.

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