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Responsabilidade com o desenvolvimento regional

Paulo Burmann


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Há algum tempo, temos testemunhado leituras taxativas sobre a universidade e sobre sua gestão. Algumas críticas são passíveis de reflexão e nos remetem a responder com mais trabalho e correção de rumos. Outras, nem tanto.

A verdade é que, nestes tempos de extremismos, alguém precisa ter equilíbrio para evitar uma tragédia maior nos campos da saúde, da educação, da ciência, da economia e da responsabilidade social.

A UFSM e sua gestão, de forma unificada e democrática, faz política institucional baseada no Plano de Desenvolvimento Institucional e no Plano de Gestão (ambos aprovados nos conselhos superiores da UFSM) e, a partir dela, suas ações de ensino pesquisa e extensão.

A instituição participa de diversos indicadores nacionais e internacionais, informando suas ações, projetos e potencialidades. Particularmente, em relação a esta dramática pandemia (articulados com governos municipal, estadual e federal), além das fundamentais, estratégicas e estruturantes ações que temos desenvolvido em contribuição ao seu enfrentamento, criamos o nosso próprio painel Covid-19 UFSM, ainda em março passado e, a partir daí, também desencadeamos uma série de ações focadas em soluções para o enfrentamento da pandemia (dentre elas, a mais recente: uma rede de laboratórios reordenada para constituir-se na principal estrutura de testagem para Covid-19 do interior do RS (já foram mais de 2 mil exames RT-PCR).

Mesmo assim, acompanhamos os painéis informativos oficiais do mundo todo, dentre eles, o "Radar Covid-19" desde 18 de maio, quando a UFSM foi cadastrada. Isto faz parte da nossa estratégia de comunicação, prospecção de oportunidades, transparência e responsabilidade com o controle social das instituições públicas.

O Parque Científico e Tecnológico da UFSM vem sendo gerado desde dezembro de 2013, dentro do plano de gestão, antes mesmo de assumirmos democrática e honrosamente a Reitoria da UFSM. Vários fatores têm contribuído para este sucesso. Uma imprensa isenta, crítica, equilibrada e responsável, comprometida com o futuro da educação, da ciência e da tecnologia e com o desenvolvimento econômico e social da nossa região pode ser destacada como um dos importantes apoios.

Temos buscado redesenhar os caminhos do desenvolvimento regional, com estratégias para estimular a fixação dos nossos talentos para trabalhar aqui e aqui gerar empregos, renda e desenvolvimento. Um olhar para o futuro, conforme vislumbrou nosso sempre reitor, José Mariano da Rocha Filho.

Sabemos do papel que a inovação e a transferência de tecnologia têm nos rumos da UFSM e da região. Por esta razão, criamos a Agência de Inovação e Transferência de Tecnologia (Agittec-UFSM). Na sua esteira, em 2019, implantamos o Parque Científico e Tecnológico da UFSM. A UFSM opera com duas incubadoras: a Incubadora Tecnológica da UFSM e a Pulsar Incubadora UFSM, que abrigam 32 empresas criadas com a participação de servidores, estudantes e empreendedores do setor privado.

A UFSM foi e será sempre fundamental para as transformações regionais, conforme seu projeto original. Mais do que nunca, neste cenário de pandemia agravado com a crise política, precisamos ter a compreensão de que a ponderação, a educação, o conhecimento, o bom senso, a serenidade e o diálogo responsável precisam ocupar o espaço do radicalismo.

No mais, como cidadãos e gestores públicos, resta-nos seguir diligentes e nos posicionando sempre em confiança e respeito às instituições e à população. Como otimista que sou, creio que superaremos esse momento delicado e visceral.

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