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Que saudade da franqueza do Sartori!

Que momento difícil passa o nosso Estado. Não está circulando dinheiro, nosso governador ganhou as eleições dizendo que era um problema de fluxo de caixa, mal administrado e que ele assumiria e tudo estaria resolvido. O Gringo dizia a verdade, o problema era sério, teríamos que fazer sacrifícios, trabalhar mais, ninguém acreditou. Olhem o que está acontecendo. Ninguém faz milagres.

Nossos últimos governadores fizeram bobagens.

O Britto, entre 1995 e 1998, deixou um déficit primário de R$ 836 milhões que só não foi maior por causa das privatizações.

Olívio Dutra, entre 1999 e 2002, deixou um déficit de R$ 1,74 milhões.

Germano Rigotto, nos anos de 2003 a 2006, deixou um déficit de R$ 2,2 bilhões.

Yeda Crusius, entre 2007 e 2010, deixou um superávit de R$ 142 milhões, mas fez um governo muito austero e pouco popular.

Tarso Genro, de 2011 a 2014, deixou um déficit de R$ 4,4 bilhões e agravou o rombo nas finanças públicas tendo feito a pior administração dos últimos tempos.

De Sartori, entre 2015 e 2018, ainda não temos os números, mas alardeou a todos que a situação era péssima e que precisávamos apertar o cinto. A população não ouviu. Não acreditou. E a situação hoje está muito difícil.

Então, o que fazer? Chorar? Culpar o governador Eduardo Leite?

Claro que não! A solução é unir esforços com o governador e tomar medidas para retomar o crescimento do nosso Estado. Precisamos buscar recursos para investir na geração de empregos. Privatizar o que não for essencial. Repactuar a dívida com o Governo Federal. Estabelecer parcerias com empresas geradoras de empregos e riqueza. Enfim, repensar a função do Estado.

Temos uma paralização marcada para amanhã, dia 14 de junho. Em que ela ajuda o trabalhador?

Será menos um dia trabalhado, menos emprego gerado, menos comida na mesa.Será que as pessoas não veem que estão sendo usadas? Quem ganha com o caos? Com o não trabalho? Com o desemprego?

Chegou a hora de lutarmos por nossos postos de trabalho, de forma ordenada e pacífica. Temos que mostrar nosso valor. Numa economia estagnada como está hoje, o não trabalho prejudica o trabalhador. Pensem muito nisso.

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