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O trânsito no trânsito

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Recebo elogios, sugestões e críticas construtivas com referência aos comentários que abordo em meus, diria, artigos das quintas-feiras, aqui no nosso Diário de Santa Maria. O que mais chama minha atenção é quando indagam sobre às razões de somente estar escrevendo sobre o cotidiano do nosso Povo. Minha resposta é imediata: "Estou preocupado com a nossa gente, os de outras cidades, deixo para quem nelas vivem!"

Outro dia, em um táxi, tive a curiosidade em saber do taxista sobre o que impede de estando na Rua do Acampamento, não se poder dobrar à direita na Rua Tuiuti, naquela descida e seguir em frente, quem sabe até a Borges de Medeiros. Ele até meio surpreso respondeu: "Não sei! Acho que é devido ao corredor de ônibus aqui na Acampamento". Alertei ao Senhor motorista: "Mas, na Pinheiro Machado, temos o mesmo corredor e podemos dobrar à direita!". Ele, um tanto pensativo, respondeu: "É!"

 Faço questão em afirmar que venho fazendo essa mesma pergunta a muitos, mas muitos mesmo. Até hoje não tive uma explicação. Inclusive, se há alguma resposta técnica gostaria de saber qual estudo levou os responsáveis a assim determinarem. Tentando ilustrar melhor, imaginemos que estamos trafegando pela Acampamento e queremos chegar naquela Clínica à esquerda no descidão da Tuiuti.

Estamos localizados? Pois, então, façamos o trajeto a percorrer: Acampamento até a José Bonifácio, dobremos à esquerda, vamos até a Rua Riachuelo e viramos à esquerda, vamos descendo até a Tuiuti, novamente dobramos à esquerda e subimos a bastante íngrime via, esperemos nossa vez atravessamos a Acampamento, bem onde havíamos passado e, por fim, estamos na frente da Clínica. Damo-nos conta que andamos por várias ruas onde não necessitaríamos passar, somando-nos a outros tantos carros e engrossando o trânsito, sem contar por quantas "sinaleiras", talvez tenhamos parado esperando nossa vez.

Apenas, mais uma ilustração! Se estivermos em um Táxi, como eu estava, o custo evidente que aumentará, o que não é interessante para ninguém, ou seja, para quem paga e para quem tem que cobrar mais, inclusive "espantando", clientes/passageiros. Imagino que outros possam ter tido essa mesma observação e não levaram o assunto à frente. Faço pela oportunidade que me é dada para externar o assunto aqui no Diário e, também, para responder indagações que recebo sobre minha preocupação com o cotidiano e com poder ajudar a elucidar dúvidas e questões, sem qualquer pretensão de ser um porta-voz de quem quer que seja.

Sem imaginar sequer em pensamento, não estou enveredando para críticas infundadas ou descabidas, ao contrário, se a solução for simples - quem sabe uma sinaleira de três tempos(?) - possamos facilitar à vida de muitos que ficariam agradecidos de não terem que andar dando voltas sem necessidade. Óbvio que se estudos comprovarem a impossibilidade, jamais vou "brigar" por tal mudança. Tomem-na como proposta de alívio de trânsito no centro e em particular na Rua do Acampamento. Finalizando, lembro, que "corredor de ônibus" é um indicativo de onde os coletivos devem trafegar e nunca um que deva ser um lugar exclusivo para esses. Um abraço a todos!

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