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O que sobrará de todos nós depois da crise da Covid-19

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Certamente ninguém mais duvida que a humanidade, especialmente o Brasil, não terá o mesmo comportamento de antes e suas práticas sofrerão intensa modificação com as novas práticas que estamos aprendendo. Mas antes disso, precisamos projetar o futuro para tentar definir até quando se prolongará essa crise; ninguém sabe. Aliás, sequer sabemos se vai acabar, pelo menos até surgir uma vacina que não tem data e sequer certeza quanto aos seus efeitos. Enquanto isso não acontecer, vamos convivendo com a nova forma de relacionamento, de trabalho, de recreação e entretenimento, enfim, uma nova forma de vida que não imaginávamos até então. Muitas perguntas sobre esse futuro incerto invadem o nosso pensamento e, de alguma forma, já é possível chegar a algumas conclusões.

O afastamento social, até então nunca praticado, ainda que alguns insistam em ignorar em não obedecer, tem se mostrado eficaz para modificar completamente nosso modus vivendi. Estamos convivendo mais em família, mais presentes com nossos filhos e parentes; saindo menos, inclusive para trabalhar, com a adoção de home office. O STF acaba de estabelecer que seus funcionários trabalhão nesse sistema pelo menos até o final do ano. Muitas práticas estão se alterando: lojas estão encerrando suas dependências físicas para promoverem venda pela internet. O mesmo já está sendo praticado por supermercados, restaurantes, lojas de moda, inclusive as de grife, que vendem pela internet, fast food ou tele-entrega e em 10 minutos fazem a entrega. Isso, somado à robotização dos tempos modernos, está diminuindo a circulação de pessoas, carros, aplicativos, táxis, etc.

Por consequência, diminuindo os acidentes, os conflitos interpessoais, e também provocando a quebradeira dos meios de transportes públicos e outras consequências conhecidas ou não. É verdade que em função disso surgem outros problemas e se agravam os que já existiam. A depressão passou a ser o novo mal muito mais frequente entre os que ainda não se adaptaram ao novo tempo. O planeta está mais limpo. A poluição quase desapareceu porque as indústrias pararam. Entretanto, terão de retomar a produção em breve e, quem sabe, o farão com outros métodos menos poluidores porque o aprendizado da crise indiciou um novo caminho.

O desemprego e a crise econômica assustam, mas também isso se ajustará, necessariamente, seja porque se trabalhará à distância, seja porque, quando isso não for possível, outra alternativa deverá ser encontrada porque o ser humano se adapta às situações novas criadas ou surgidas. Outras ferramentas serão criadas e/ou utilizadas para que tudo seja resolvido.
No futebol, por exemplo, já houve determinação que, para retomar os treinos técnicos, haverá de ser respeitada a distância de dois metros entre os jogadores. Logo, as disputas terão de ser modificadas. Outra forma de jogar futebol deverá ser criada porque a tradicional está superada. O fato é que não se sabe se haverá retorno ao passado porque, no futuro, não se sabe até quando teremos de mudar para preservar a vida, pelo menos até que surja uma vacina eficaz, como surgiu para outras epidemias, e que todos acreditamos que surgirá. Entretanto, não se sabe quando e, até lá, nos adaptemos do jeito que der.

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