#portodosnós

De volta ao básico

Raquel Trevisan


style="width: 25%; float: right;" data-filename="retriever">Quem me conhece sabe: sou uma workaholic assumida e sempre focada no futuro. Mas como você também estou cheia de medos e dúvidas com tudo isso que estamos passando. O meu exercício, porém, é continuar a olhar para o depois, quando tudo isso passar e o tal "novo normal" chegar. Como ficarão as nossas vidas? Os nossos negócios? Como iremos nos relacionar com nossos clientes?

Enquanto o futuro não chega com todas as suas inseguranças, uma certeza temos: o mundo digital virou, nessa quarentena, o universo de praticamente todos, seja para o trabalho ou para apenas falar com a família por algum aplicativo de conversas. O famoso "marketing digital", que era modismo para muitos, virou tema recorrente até para quem torcia o nariz para o assunto.

A nova forma de falar e vender para os seus clientes é sim pelo digital. O celular virou extensão de nossas mãos. Pagamos contas com ele, conversamos com quem amamos, mandamos fotos e vídeos, curtimos a vida de famosos e de amigos, além de escolhermos viagens e também vendemos através dele. Opa! Vendermos? Sim, vendermos!

Isso significa o fim da loja e do presencial? Não, de forma alguma. Mas se 57% das vendas começam por uma consulta na internet, como se pode ficar fora dela? Estou falando então do famoso Figital, que é o somatório do físico com o digital. Termos o melhor dos dois mundos.

E aí voltamos ao nosso "marketing digital". Para ajudar, a primeira coisa que quero desconstruir é que marketing digital na verdade não existe. O quê? Como assim, Raquel? Sim, o que existe na verdade - e sempre existiu - é o marketing "na era digital", ou seja, o velho e bom marketing aplicado a esse novo mundo digital que todos nós frequentamos há anos. O meu amado marketing "de raiz" continua valendo como nunca.

Estamos de "volta ao básico"! E o que seria o mais básico de tudo e que infelizmente a maioria dos empresários não conhece? Quem é o cliente! O que ele deseja? Como ele compra? Quais são as suas dores? Esqueça um pouco os inúmeros nomes em inglês (sim, eu sei que o marketing adora isso!) e siglas que a maioria das pessoas não entende (KPI, ADD, ROI, MQL, etc). Faça o exercício mais humano que existe: o da empatia! Coloque-se de verdade no lugar do seu cliente.

Como ele começa a busca pelo produto ou serviço que você vende? Como ele chega até quem vende (você ou o concorrente). Para que ou em qual ocasião ele usa ou consome aquilo? Como ele gostaria de ser atendido? Como você gostaria de ser atendido na sua loja? Dispa-se de orgulho ou de pré-definições e faça esse exercício. Com certeza você terá muitas respostas! E mais certeza ainda: você verá que o digital irá aparecer em algum desses momentos.

Permita-se errar. Teste novas formas de fazer o que você sempre fez. Todos sabemos que aquilo que nos garantiu sucesso até aqui não irá garantir o presente e, muito menos, o futuro. A mudança é a única certeza que temos nessa vida. Parece frases prontas de discurso motivacional, correto? Sim, mas são muuuuito verdadeiras. Se você quer sobreviver a esta loucura que estamos vivendo e, mais ainda, crescer depois disso, a primeira coisa a fazer é: voltar ao básico! Lembre de quando você começou o seu negócio e toda aquela paixão que tinha. Essa é a força que você precisa para continuar e passar por tudo isso. #tmj


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