Eleições 2024: Coletivo Memória Ativa entrega carta aos candidatos a prefeito



Com foco na proteção do patrimônio histórico, cultural e artístico de Santa Maria, o Coletivo Memória Ativa entregou uma carta aos sete candidatos a prefeito da cidade e também divulgou à imprensa sua preocupação em relação ao tema. Receberam o documento: Alidio da Luz (PSol), Giuseppe Riesgo (Novo), Moacir Alves (PRD), Paulo Burmann (PDT), Roberta Leitão (PL), Rodrigo Decimo (PSDB) e Valdeci Oliveira (PT).


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No manifesto, assinado pela presidente do coletivo, Lidia Glacir Gomes Rodrigues, o grupo reforça “pontos importantes” que devem ser observados nos planos de governo dos prefeituráveis e também pela futura legislatura da Câmara de Vereadores.

 
Como o Plano Diretor deve ser revisado até 2028, o coletivo frisa que “é imprescindível que se garanta um amplo debate sobre aspectos que impactam o patrimônio natural e construído de nossa cidade”. “E que esta agenda se torne permanente, até que alcance consenso a respeito do que deve ser mantido ou modificado no plano”, diz outro trecho da carta.

 
Para a articulação com o Executivo, o grupo defende a reativação do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Maria, sugerindo a Sociedade União Caixeiros Viajantes (SUCV) para sediar o funcionamento do órgão. Também defende a regulamentação da legislação do Patrimônio Histórico e Cultural.
O Coletivo Memória Ativa fez uma série de pontuações, entre outros locais, sobre os morros de Santa Maria, o Monumento Ferroviário e a Gare, que está em reforma.


Foto: Beto Albert (Diário)


Preservação do patrimônio   

Confira alguns dos pontos mencionados na carta entregue aos sete candidatos a prefeito em relação ao patrimônio histórico, cultural e artístico.

  • O Parque dos Morros deve ser reativado e mantido
  • A ocupação dos morros deve ser evitada, em virtude da nova realidade da emergência climática
  • A legislação do Patrimônio Histórico e Cultural deve ser regulamentada, com o objetivo de “contemplar os instrumentos compensatórios” do tombamento, como a venda de potencial construtivo
  • Implementação de uma política de vigilância e cuidado permanente dos bens tombados, monumentos e símbolos da memória do município
  • Recuperação do monumento ao Ferroviário, no Bairro Itararé
  • Incentivo e ampliação do projeto do Distrito Criativo Centro-Gare
  • A Gare, que está na reta final da reforma, deve ser destinada à memória ferroviária e à cultura, com parceria público-privada para a sua sustentabilidade financeira
  • Reforma da Casa de Cultura com o fomento da produção cultural e que garanta a sua revitalização.
  • Restauração do prédio da antiga Associação dos Ferroviários, na Vila Belga, com a continuidade do projeto Iconicidades e a instalação da Emaet
  • Tombamento de conjuntos habitacionais da periferia
  • Dar visibilidade ao valor histórico dos distritos, como é o caso de São Valentim e sua história com os carreteiros


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Jaqueline Silveira

jaqueline.silveira@diariosm.com.br

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