colunista do impresso

Congratulações

data-filename="retriever" style="width: 100%;">A ti, verdadeiro merecedor das atenções, respeito e até consideração a propósito das opiniões que emite em relação ao nosso pago.

Exatamente. Tu, e só tu, que se não protagonizou os episódios que forjaram a história da cidade de Santa Maria em primeira linha de combate, esteve no campo batalhando, ainda que lá atrás, parda, mas insistentemente, sem perecer em ânimo e iniciativa.

Pode ser, dependendo de quem tu se trate, que tenha sorvido dos românticos tempos ferroviários de abundância da nossa, amada por muitos, e estimada por todos, comuna. Ainda mais provável, que tu possa ter também testemunhado a justificadamente eufórica, logo adiante satisfatória e envaidecedora era de progresso e aquilatamento civilizatório trazido pela pertinácia, insistência e visionária mão do Doutor Mariano.

Tu também, que viveu, viu e sentiu os dramas que permearam todos esses tempos que bem conhecemos, por questões de ordem financeira que sequer foram de nossas culpas no mais das vezes, eis que de circunstâncias de regime federal e estadual, afinal de contas onde estamos inseridos.

E, claro! Sobremaneira tu que teve pelo menos um pedaço de ti sepultado quando do pior das nossas existências aqui, pela inesquecível tragédia que fez sucumbir centenas de jovens vidas.

Olha bem, percebe. Tenho que te parabenizar, pois é o justo a ser feito.

Da bonança e alegria, ao luto e a saudade vividos não só na carne, mas no osso, tu, santa-mariense de gênese ou aquisição, segue movendo este torrão de chão.

Ora, como não dar o proporcional valor a gente da tua pelagem que a tudo isto experimentou e enfrentou, como continua enfrentando, sustentado empregos, famílias, em números tantos, e que a todo o dia cinco de cada mês arranca com o mundo em suas costas, sem jamais ter ofendido a quem quer que seja?

O máximo que ouço de tua boca é também justa reclamação em razão dos buracos no asfalto das nossas históricas ruas que, por feias temporariamente, não tem de ti menor afeto.

Te congratulo, com ainda mais veemência e efusiva convicção do teu mérito ao perceber, todos os dias, a tua altiva esperança e fé inabaláveis em justiça, trabalho, aprimoramento e progresso. Tudo pelas vias da concórdia e do respeito, principalmente aos que como tu e inclusive eu, uns mais, outros menos, a tudo isso vimos e sentimos os sabores, dos doces aos mais amargos.

Fica para ti, de mim, a mais sincera das homenagens, o mais franco e grato reconhecimento.

Por fim, te digo, de coração: é o que tu pensas a meu respeito, a respeito de nossos conterrâneos e nossas instituições, como sobre a forma que devamos construir os nossos futuros e o dos nossos filhos.

Prossigamos, sem sequer perder nosso valoroso tempo com o nada que é algumas asneiras ditas por um alienígena trajado de gaúcho que desconhece tudo a nosso respeito

Carregando matéria

Conteúdo exclusivo!

Somente assinantes podem visualizar este conteúdo

clique aqui para verificar os planos disponíveis

Já sou assinante

clique aqui para efetuar o login

Sonho de natal Anterior

Sonho de natal

A missa negra Próximo

A missa negra

Colunistas do Impresso