opinião

Como será o amanhã?



Pois bem, este texto será uma viagem ao futuro. Previsões, tendências e demais afirmações que não tenho a certeza que todas irão acontecer. Mas vou tentar!

Então, vamos ao futuro:

Começamos pelo fenômeno da sobrecarga ecológica. A discussão é complexa e transpassa todas as dimensões técnicas e científicas. Será que teremos mais desastres, alterações climáticas, tempestades? O consenso científico é que as temperaturas médias do globo estão em média 0,3 a 0,7 grau mais quentes que há um século. E, isso, consequentemente, afeta o clima e também todo o sistema produtivo. O desafio decorre em localizar-se no centro dessa projeção, e buscar respostas consistentes para esses desafios, com o intuito de determinar e minimizar os danos. Para isso, a tomada de decisão e mudanças conscientes são as respostas. E isso "eu" espero que aconteça. Tomara que "eu" esteja certo disso!

Sobre o mercado de trabalho, um mercado em constante mudança. De fato, as relações trabalhistas no mundo e por aqui estão em alteração. Por aqui, foi aprovada a reforma trabalhista, e a tendência é o modelo de stakeholding. O que significa isso: "uma nova forma de contrato entre o trabalho e o empregador, que consiste em mais flexibilidade e competitividade". Há várias formas de se aplicar esse modelo. Uma delas seria a possibilidade de um período prolongado de emprego ou trabalho para evitar pressões salariais. Para isso, precisamos de mudanças institucionais. Porém, a probabilidade de mudanças institucionais acontecerem pode estar fora do nosso alcance. Ainda assim, a ideia parece promissora o suficiente para ser parte de uma agenda futura. À medida que prosseguirmos, encontraremos outras possibilidades a adicionarmos à lista.

E, por fim, as perspectivas sobre população. A preocupação sobre esse tema também é multidisciplinar. Conforme projeções das Nações Unidas, as economias, em termos quantitativos (pessoas), terão um declínio significativo nos próximos 50 anos. Inclua o Brasil neste cenário. Além disso, o envelhecimento da população está aumentando. Sendo assim, ações e políticas públicas deverão ser implementadas. Uma nova atitude deverá ser realizada, senão o cenário será, em média, de menos pessoas em idade ativa e produtiva para dar apoio às necessidades da sociedade.

Por ora, era isso, três temas complexos e com várias possibilidades de previsão para eles. De fato, a constatação é que prever o futuro não é uma tarefa fácil, principalmente, quando se escreve no presente ou que não se tem uma "bola de cristal". Ainda que, não me aventurei em projetar as variantes conjunturais de nossa economia, como juros, inflação, câmbio e outros indicadores econômicos. Ufa! Mas o certo é que tenhamos muita saúde, paz e realizações daqui para frente. É o que desejo a todos os leitores. Feliz 2018...

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