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A reedição de uma ajuda necessária

A prefeitura de Santa Maria tenta, novamente, badalar um programa que, desde a concepção à execução, tenta cumprir com o que se propõe: o de ser um meio de fomento àqueles microempreendedores e profissionais autônomos. Assim, em meio à pandemia, no ano passado, a gestão do prefeito Jorge Pozzobom (PSDB) lançou o chamado Juro Zero. O Executivo municipal em um esforço próprio, que deve ser reconhecido, lançou mão de cifras milionárias (ainda que em uma quantidade parca) para subsidiar as atividades econômicas e impedir o pior junto àqueles que, corajosamente, tentam ganhar a vida com o próprio negócio. Dessa maneira, nessa semana, o poder público triplicou a ajuda financeira a essas iniciativas. Assim, foram aportados R$ 3 milhões para apoiar, por um período de dois anos, pequenas empresas. Desde julho do ano passado, até o presente momento, a prefeitura colocou à disposição - por meio de financiamentos junto à instituição Imembuí Microfinanças - valores que variam de R$ 500 a R$ 5 mil. É dado, inclusive, um período de carência inicial de 60 dias para realizar o pagamento da primeira parcela - que, ao todo, são 13.

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É, de fato, uma iniciativa necessária. Mas ainda assim, o poder público precisa fazer com que uma outra situação seja o carro-chefe de um desenvolvimento econômico: a Lei de Liberdade Econômica. A matéria, que demorou a virar realidade, só foi materializada após um azeitamento entre Legislativo e Executivo. O desafio, agora, está em fazer com que esse mecanismo - criado pelo governo federal e que foi cascateado em vários municípios - seja o passaporte para uma relação menos engessada e sufocada entre poder público e quem queira empreender.

A construção dessa matéria passa por uma costura acertada entre o prefeito Pozzobom e os vereadores Tubias Callil (MDB) e Pablo Pacheco (PP). Os dois parlamentares têm pautado o mandato na busca por mecanismos mais favoráveis a quem queira gerar emprego e renda em Santa Maria. Se o entendimento que existiu entre Câmara e prefeitura para a aprovação do projeto for revertido na execução de maneira exitosa da Lei de Liberdade Econômica, o município dará um passo que, nas últimas décadas, ainda não o fez: de trilhar um desenvolvimento que, aos poucos, se descole da "indústria do contracheque" que, historicamente, move (e salva) a nossa cidade.

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