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A conjuntura futura

data-filename="retriever" style="width: 100%;">É Carnaval na terrinha! Viva a festa mais popular do planeta Terra! A festa mais emocionante e animada esta no ar e trocamos de assunto: como será a nossa conjuntura econômica nos próximos dias, meses e anos? Eis a questão, meu caro carnavalesco(a)... Mas antes de dar alguns "pitacos" de como será o amanhã, desejo a todos(as) um ótimo Carnaval.

Se avaliarmos o atual momento econômico, temos um início de retomada, no entanto essa retomada é lenta e gradual. Isso incomoda muito os negócios e a economia como um todo, mas digo, temos que enfrentar o momento. Mas, vamos lá! O desemprego ainda é muito alto, a informalidade cresce, e, além disso, surge um tipo de trabalho bem preocupante, o tal de subemprego. Que é um tipo de trabalho de renda baixa e desqualificado, isto é, não gera impacto de aumento de renda e principalmente de eficiência econômica. Isso é preocupante.

O setor que mais cresce, no momento, é o serviço. Então surgem muitas oportunidades neste ambiente econômico. Porém, em algumas experiências, a renda média é baixa. Nos serviços, considero hoje o setor em que irá surgir a maior parte das oportunidades modernas de trabalho e renda. Mas para tanto precisa-se compreender de gestão e, principalmente, de tecnologia e um aspecto importante, o relacional ou networking.

O setor do agronegócio, que diga de passagem, é o grande motor da economia brasileira e gaúcha nos últimos tempos, também vai passar por transformações. Contudo, como a alimentação, e derivados disso é essencial à vida, o mesmo vai ainda ter progresso nos próximos anos. Sendo assim, um setor em transformação, mas que cresce em oportunidades também.

A indústria, sim, está com números bem abaixo do esperado, perde força em vários subsetores, e isso é perigoso e prejudicial para a economia brasileira. Nos últimos tempos, os dados deste setor foram pífios se comparados com outras décadas. Muito se deve as transformações estruturais, o efeito China, crises internas e demais politicas equivocadas do ponto de vista macroeconômicas. Muita delas mal sucedidas em tempos atrás.

Se falarmos sobre câmbio e juros, sou enfático em dizer sempre, precisamos e muito de um novo plano macroeconômico e principalmente da reforma monetária. Esperamos!

Por fim, temos a administração pública que alimenta e sustenta a economia interna com um peso ainda muito forte em nossa composição de riqueza. Este setor movimenta mais de R$ 700 bilhões ao ano, o que faz com que o "giro" na economia ou o impacto chegue a 12 milhões de famílias que se sustentam com essa riqueza. Não é pouco. Certamente precisamos de ajuste, e aí sabe-se que a controvérsia é enorme. Eis a questão, mais dinheiro circulando via progresso privado ou iniciativa pública? Teremos que definir isso logo. Existem enormes assimetrias de informações para essa discussão, mas deverá ser realizada.

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