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26ª Feicoop redescobre os caminhos da humanidade

Hoje, 11 de julho de 2019, em Santa Maria, um passo muito importante para redirecionar a economia no mundo está sendo dado.

Nesta caminhada uma pessoa se destaca de forma ímpar, a irmã Lourdes Dill, que vem incentivando e abrindo portas para a economia familiar e para artesãos que precisam de oportunidades para trabalhar. Esta liderança criou oportunidades para quem não tinha perspectiva.

Não interessa o nome que é dado, economia solidária, socialismo, cooperativismo, capitalismo.

O que interessa é que retoma a velha capacidade de empreender do ser humano, respeitando a vontade individual de crescimento e a valorização do trabalho.

Há milhares de anos atrás, o homem começou a produzir para seu consumo, mas percebeu que se especializasse, poderia produzir mais e gerar um excedente, neste momento, surgiu o capitalismo. Com isso, surgiram os mercados de trocas, onde as pessoas levavam seus excedentes para trocar pelos produtos que lhes faltavam. Só que era muito difícil trocar uma ovelha por um saco de trigo. Surgiu, então, a moeda. Como instrumento de troca.

E aí, depois de muito tempo, houve a exploração do homem pela moeda. Que não gera nem trabalho nem riqueza. O juro só empobrece o trabalho.

Por isso, a 26ª Feicoop pode ser uma nova oportunidade para que pequenos grupos possam, trabalhando e com vontade, gerar postos de trabalho, riqueza e renda com responsabilidade social e ecológica.

Não podemos esquecer que quem não trabalha não ganha nada, toda a recompensa é proporcional ao trabalho desempenhado. E que só trabalha quem quer. Ninguém é obrigado a nada. Mas também não ganha nada. A liberdade é total.

Hoje, nós chamamos de Capitalismo Colaborativo, a vertente mais responsável, social e ecológica, a forma mais racional de organizar a economia. Talvez seja ainda pouco conhecida, mas sem duvida o futuro possível.

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