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Compra de peças para veículos da prefeitura será investigada por CPI

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Foto: Rogério Ustra (Divulgação)
Laudo apontará se ambulância ainda pode ser consertada

Os vereadores de Rosário do Sul aprovaram a instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar possíveis irregularidades na compra de peças e manutenção de veículos da prefeitura. A votação ocorreu na última segunda-feira. As denúncias dizem respeito a uma ambulância e a uma kombi. O vereador proponente da CPI é o vereador Rogério Ustra (MDB).

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O CASO DA AMBULÂNCIA
Em janeiro deste ano, a Gazeta de Rosário informou que Rogério Ustra tinha publicado um vídeo nas redes sociais, no qual questiona a compra de peças para o conserto de uma ambulância do município. O veículo se envolveu em um acidente em agosto de 2019. Porém, conforme a assessoria de imprensa do Executivo, a aquisição das peças foi para um conserto realizado no veículo anteriormente. Entretanto, o empenho do valor pelo poder público foi registrado depois do acidente, por questões burocráticas, o que gerou a confusão. De acordo com o jornal, as compras totalizam cerca de R$ 20 mil. 

Os consertos dos estragos causados pelo acidente ainda não foram realizados. Diante disso, há 20 dias, começou a ser feito um levantamento de quais são os reparos necessários ou se ambulância teve perda total.

O CASO DA KOMBI
Também será investigado o valor pago pela prefeitura para o conserto do sistema de travamento da porta de uma kombi escolar. O objetivo é saber se o custo para os cofres públicos não foi superfaturado.

A assessoria argumenta que a prefeitura segue os padrões de compra utilizados pelo Exército e pelo Ministério Público. A equipe do setor afirma ainda, que o valor pago pelo Executivo esta de acordo com a tabela das montadoras, que, na prática, têm produtos mais caros,v isto que são originais, diferente dos vendidos no mercado paralelo, que não podem ser adquiridos.

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A COMISSÃO
Farão parte da comissão, os vereadores Álvaro Gonçalves (PR), Elisandro Paz (PP), Rogério Ustra (MDB) e Glei Pacheco (PDT). Nos próximos dias, devem ser definidos os cargos de cada integrante. Após, começam as investigações. O prazo para a CPI é de 60 dias úteis, prorrogáveis em mais 30, para conclusões.

- A bancada do PTB preferiu não participar da comissão até para que aqueles que vão investigar não dizerem que está atrapalhando. Todos os vereadores da situação assinaram o requerimento para abertura da CPI - disse o vereador Leonardo Vargas (PTB), do mesmo partido da prefeita da cidade, Zilase Cunha.

Já Jair Mendes (MDB) diz que a comissão servirá de base para que outras denúncias de irregularidade relativas à gestão pública sejam investigadas.

- Essa comissão se deterá também à fiscalização, que também está entre as atribuições dos vereadores - comenta o político.

*Com informações da Gazeta de Rosário

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