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Anvisa libera uso emergencial de mais 4,8 milhões de doses da Coronavac

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Mais 4,8 milhões de doses da Coronavac devem ficar à disposição dos brasileiros em breve. Na tarde desta sexta-feira, a Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou por unanimidade a autorização emergencial em caráter experimental do segundo lote da vacina contra a Covid-19, desenvolvida em parceria entre a farmacêutica chinesa Sinovac e o Instituto Butantan, ligado ao governo de São Paulo.

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A diferença da análise do segundo lote para o primeiro, liberado no domingo passado, está no fato de que o envase e os processos de rotulagem e embalagem ocorrem no Instituto Butantan. Essas 4,8 milhões de doses são produzidas na China pela farmacêutica Sinovac, que envia para esses procedimentos na sede do centro de pesquisa paulista. 

Caso o governo adote a mesma divisão das doses para Estados e municípios, Santa Maria, que recebeu 4,2 mil doses da CoronaVac no primeiro lote, poderá ganhar agora 3.360 doses desse lote aprovado na sexta pela Anvisa. Isso seria suficiente para imunizar mais 3.360 pessoas, pois outra quantia igual deve ficar reservada para uma segunda etapa, daqui a 15 dias. Porém, ainda não há data para a chegada desse segundo lote à cidade.

Como a Anvisa já havia aprovado no último domingo o primeiro lote importado da China, a avaliação da diretoria colegiada se deteve sobre as ações realizadas pelo Butantan. 

A decisão ocorreu após votação dos cinco diretores da agência, em reunião transmitida ao vivo. Esse é o terceiro pedido de uso emergencial de vacinas a ser analisado pela agência. A Anvisa já havia dado aval para uso de 8 milhões de doses de duas vacinas contra a Covid - as primeiras aprovadas no país. Destas, 6 milhões eram doses da Coronavac que foram importadas da China no ano passado e já estão sendo aplicadas pelo país, inclusive em Santa Maria. Outras 2 milhões são doses da vacina de Oxford que estão sendo importadas da Índia pela Fiocruz e cevem começar a ser distribuídas neste sábado.

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O novo pedido foi protocolado pelo Butantan na segunda-feira e se refere às primeiras doses da vacina produzidas no Brasil.

Relatora do processo, a diretora Meiruze Freitas sugeriu que a autorização seja estendida a mais doses fabricadas pelo Butantan, desde que haja comunicação prévia à Anvisa.

- Manifesto pela eventual aprovação de eventuais novos pedidos, nos moldes já aprovados até o momento - disse Meiruze.

A posição foi seguida pelos demais diretores, que frisaram que os dados avaliados permitem a aprovação da vacina.

*com informações da Folhapress

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