VÍDEO: Cechin tem terça de reunião com apoiadores, referência a Martin Luther King e calor

No calor de 37 graus, o candidato Sergio Cechin (Progressitas) cumpriu parte da agenda no comitê do partido, o QG encravado na Avenida Liberdade.

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Entre deputados, vereadores novos e recém eleitos e apoiadores, o espaço no segundo andar do comitê reunia 58 pessoas. As janelas - que ficam do lado oposto ao local em que concentravam os políticos - eram mantidas abertas o tempo todo, e todos usavam máscara constantemente. Das 58 pessoas, 25 estavam com alguma identificação do Progressistas, inclusive Cechin, que não estava com adesivo, na segunda-feira, no Centro.

A reunião teve tom de crítica à atual gestão da prefeitura, em que o longevo e experiente político fará parte até 31 de dezembro. Entre os que discursaram, estavam o presidente da Câmara de Vereadores de Santa Maria (CMVSM), o vereador Adelar Vargas (MDB), e os parlamentares eleitos Pablo Pacheco e Roberta Leitão, ambos do PP, e, ainda, o reeleito João Ricardo Vargas (PP).

APLAUSOS
Os apoiadores aplaudiam a cada fala. Em alguns casos, a euforia seguia durante o discurso e eram necessários alguns "shhh" entre os apoiadores. Mesmo que as falas fossem parecidas, elas eram ouvidas atentamente por quem estava mais próximo dos políticos. Todos que falavam eram aplaudidos ao término do discurso. O primeiro a quebrar a sequência foi o candidato a vice, Francisco Harrisson (MDB), aplaudido já ao ser anunciado. A saúde foi o principal tema mencionado pelo médico traumatologista e major do Exército. 

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Renan Mattos (Diário)

O SONHO DO VICE
As palmas também vieram no meio do discurso e, protocolarmente, ao final. Harrisson parafraseou Martin Luther King para falar que "tem um sonho" para Santa Maria. Ele, contudo, esqueceu de mencionar o nome do autor da frase e precisou ser amparado por Cechin, que "cantou" a referencia.

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Renan Mattos (Diário)

Quando enfim Sergio Cechin se levantou para discursar, já hidratado depois de tomar uma água com gás, o candidato falou em gratidão aos candidatos, deputados, vereadores e demais apoiadores. Cechin mencionou nominalmente um por um dos partidos da coligação. Ele não citou diretamente o apoio ligado ao bolsonarismo, mesmo que um ouvinte apontasse para a camisa que usava estampada com o "Aliança pelo Brasil", partido que o presidente Jair Bolsonaro tenta criar. 

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Renan Mattos (Diário)

Cechin fez os cálculos e divulgou sua lógica sobre apoio em tom de piada: se Harrisson fez 5 mil cirurgias desde 2004, juntando as famílias, são cerca de 15 mil votos. O fim dos 40 minutos que o Diário acompanhou o candidato coincidiu com o término do encontro. Os políticos reunidos deram as mãos e posaram para fotos. Depois dos registros, seguiram abraços entre as pessoas reunidas.

*Colaborou Leonardo Catto