Em plena campanha para ser o nome do PSDB à Presidência da República, o governador Eduardo Leite (PSDB) tem, cada vez mais, tentado se lançar como a terceira via no cenário nacional, colocando-se como alternativa à polarização liderada por Bolsonaro (sem partido) e Lula (PT). O tucano aposta no diálogo para sair das crises, e não no "nós contra eles", que é perceptível nas militâncias lulistas e bolsonaristas e instigadas pelos próprios, como se a única solução fosse um ou o outro.
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Em passagem por São Martinho da Serra, na última quinta-feira, onde assinou a ordem de serviço para a pavimentação da ERS-516, o governador reafirmou esse entendimento. Eduardo Leite, assim como milhões de brasileiros, tem a consciência que a polarização mais tumultua o ambiente e gera dificuldades para sair da crise do que qualquer outro tipo de benefício, e quem paga o preço - seja na inflação corroendo o poder de compra ou no desemprego e na conta de luz em altas - é justamente a população. E não é apenas uma crise, como pontuou o tucano. O Brasil passa por uma crise política em cima de uma crise institucional e que já estavam em cima de crises econômicas e de saúde pública. São crises em cima de crises fortalecidas por uma polarização nada saudável ao país.
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E é justamente nesse meio que Leite, assim como outros nomes, tenta mostrar-se como alternativa. No entanto, primeiro, precisa garantir a preferência do tucanato nas prévias do partido, marcada para novembro.
NO ESTADO
Ainda em sua passagem por São Martinho da Serra, Eduardo Leite falou sobre assuntos que têm dominado o debate no Estado. Reforçou que os avanços nas privatizações - como a venda da CEEE-T, por R$ 2,7 bilhões; a autorização de venda da Corsan; e a estimativa de venda da Sulgás, no entorno de R$ 1 bilhão - vão ser revertidos em recursos para investimentos no Rio Grande do Sul. Com as reformas feitas para dentro da máquina pública, com redução das despesas com pessoal, e o progresso nas privatização, e mesmo que algumas sejam antipáticas à população, o governador afirma que o cronograma planejado de investimentos está organizado, com o fluxo de caixa ajustado com a Fazenda, o que, afirma Leite, assegura os planos de ações, como a própria pavimentação da Estrada de
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