Foto: Tribunal Superior Eleitoral (Divulgação)
A eleição deste domingo decide os rumos do Estado e do país, portanto tem uma relevância do tamanho da nação e reflexo nas nossas vidas. Contudo, a campanha se tornou dura, difícil, de animosidade, de ódio e intolerância em que as pessoas querem mais é que passe logo. A disputa, principalmente, presidencial foi motivo de discussão na roda de amigos, em família. Sem falar nas agressões físicas. Inaceitável.
Candidatos se despedem do rádio e da televisão
Quem pensava que o segundo turno entre Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT), em 2014, tinha sido uma das campanhas mais vorazes e chatas nas redes sociais não imaginava o que estaria pela frente. A polarização entre Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL) ganhou um radicalismo nas redes sociais e também nas ruas de proporções inimagináveis.
De propostas, que é o que interessa ao eleitor, muito pouco, ou muito genéricas. No segundo turno, os presidenciáveis usaram boa parte dos programas eleitorais para trocar acusações, desestimulando os brasileiros de acompanhar a propaganda eleitoral. No meio de um tiroteio de acusações lá e cá, ficou difícil para o eleitor fazer uma reflexão. Também não ocorreram debates para que os eleitores pudessem comparar propostas. Num primeiro momento, Bolsonaro não foi porque estava se recuperando do atentado sofrido em setembro, e depois, por questão de estratégia, já que liderava as pesquisas.
Já ao governo do Estado, Eduardo Leite (PSDB) e José Ivo Sartori (MDB) fizeram um programa eleitoral com melhor nível e com mais propostas. Mas nas redes sociais, a civilidade ficou um pouco de lado e o nível baixou com fake news. No debate de quinta-feira, as farpas foram constantes dos dois lados.
TRE vai disponibilizar urnas para justificar voto na UFSM
Independentemente de quem ganhar a eleição no país e em solo gaúcho, o importante é que se respeite o resultado das urnas com serenidade. Isso é democracia! E também que as declarações dos eleitos, bem como dos vencidos, seja de apaziguar os ânimos. Não há mais lugar para ódio, perseguição, discriminação, sentimentos tão pequenos e que não somam nada e não vão melhorar o país.