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Daniel Diniz diz que deixará o PT e abre voto para o 2º turno

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: divulgação
Daniel Diniz está no segundo mandato na Câmara de Vereadores

A política local teve uma reviravolta extremamente significativa. Ao Diário, o parlamentar Daniel Diniz, que está no segundo mandato pelo PT, revelou sua insatisfação com os principais caciques da siglas: Paulo Pimenta (deputado federal) e Valdeci Oliveira (deputado estadual). Apadrinhado por Pimenta, Diniz foi secretário de Infraestrutura do governo Valdeci e, depois, se lançou à vereança.

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SAÍDA ANUNCIADA
Após não conseguir a reeleição, Diniz revelou que irá deixar o partido. A decisão, segundo ele, é uma consequência da falta de apoio político no pleito de 2020.

Um dia após a eleição, do último domingo, o parlamentar publicou um texto no perfil dele no Facebook, em que agradece os 1.101 votos recebidos, apesar de não terem sido suficientes. Porém, chamou a atenção a afirmação dele, que se diz "traído" por lideranças petistas.

"Nessa caminhada, aprendemos muito e, também, senti o sabor de ter sido traído politicamente por lideranças políticas do meu partido, que sempre defendi em todos os momentos dando a cara por eles durante anos e anos sendo um soldado, um verdadeiro "escudo" para todas as horas e missões", escreveu.

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: divulgação
Daniel Diniz (primeiro, a partir da esq.) demonstra insatisfação com Paulo Pimenta (ao lado dele) e Valdeci Oliveira (quarto)

De acordo com Diniz, Valdeci e Pimenta prometeram apoiar a reeleição dos nomes da atual bancada da Câmara. O que, no entendimento dele, não ocorreu:

- Não foi cumprido o combinado de 2018, quando eu fiz campanha para eles. São questões internas que nos magoam.

Na avaliação do petista, Valdeci trabalhou para eleger apenas Valdir Oliveira, irmão do deputado, e Marina Callegaro, estrante da sigla. Já os apoiadores de Pimenta na cidade ficaram, conforme Diniz, com Ricardo Blattes, que ingressou na Casa.

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SEM NEUTRALIDADE
Aos 40 anos, Daniel Diniz ainda não acertou com uma nova sigla, mas diz ter recebido "muitas ligações" sobre o assunto. Além disso, ele abriu o posicionamento para o segundo turno: votará em Jorge Pozzobom (PSDB), prefeito do qual era ferrenho opositor.  

- Ficar neutro é se omitir. Há pessoas do lado do Cechin que não me representam - ponderou.

Contatado pelo Diário, Pimenta disse lamentar a não eleição de Diniz, mas que ele "tem muito futuro" e sempre terá o seu apoio. Já Valdeci respondeu que jamais interferiu para beneficiar uma candidatura específica. 

*Colaborou Rafael Favero

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