Com sobra em caixa, Câmaras devolvem dinheiro

Foto: Milton Monte (Divulgação)
Vereador Igor Tambara (MDB), presidente da Câmara de Vereadores de Jaguari

Está sobrando dinheiro nas Câmaras de Vereadores da região, o que é bom para as prefeituras que estão recebendo de volta recursos não utilizados. Nessa semana, os Legislativos de Santa Maria, de Jaguari e de São Gabriel devolveram o dinheiro que sobrou.

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Em Santa Maria, a Câmara devolveu R$ 4,1 milhões. Na terça-feira, os vereadores destinaram R$ 3,8 milhões para o Samu, a UPA e 13º dos servidores da Secretaria da Saúde. Na quinta-feira, entraram nos cofres do Executivo mais R$ 305 mil, que a prefeitura usará para pagar consultas médicas do Consórcio Intermunicipal de Saúde.

Segundo o presidente Alexandre Vargas (PRB), a Casa economizou sua verba de manutenção e vai ajudar a cobrir quase cinco mil consultas. O orçamento deste ano do Legislativo santa-mariense é R$ 24,1 milhões. Já para o ano que vem, a previsão é de R$ 25,7 milhões. Importante salientar que parte dos recursos devolvidos - R$ 1,2 milhão - seriam para retomar a obra da nova sede da Casa, parada desde 2013.

Também nessa semana a Câmara de Jaguari anunciou o retorno de R$ 136 mil à prefeitura, conforme o presidente da Casa, Igor Rosa Tambara (MDB). O dinheiro será utilizado na construção do Centro Comunitário do Bairro Promorar. Segundo Tambara (foto), Jaguari possui uma das Câmaras "mais enxutas do Estado", com 9 vereadores e apenas 4 servidores (dois de carreira e dois cargos de confiança" e um orçamento anual de R$ 985 mil.

- Só gastamos recurso do nosso orçamento naquilo que é extremamente necessário - ressalta Tambara.

Já na Terra dos Marechais, os vereadores abriram mão de R$ 10 mil para pagar conserto de uma viatura e aquisição de equipamentos e material de expediente para a Patrulha Ambiental da Brigada Militar. O orçamento da Câmara gabrielense é na casa dos R$ 7,5 milhões.

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Como se vê, se os Legislativos municipais estão devolvendo recursos é porque têm dinheiro mais que suficiente. A devolução não é mais que uma obrigação, embora a economia deva ser elogiada.