opinião

Câmara recebe moradores para discutir o fechamento da Rua Sete com vereadores

Jaqueline Silveira

Foto: Jânio Seeger (Diário)

Os blocos de situação e de oposição fizeram agendas diferentes ontem sobre o enrosco da Rua Sete de Setembro, que foi fechada pela prefeitura em cumprimento à decisão judicial, medida estabelecida de contrapartida pelo Executivo na obra do túnel. Na Câmara de Vereadores, a presidente, Cida Brizola (PP), Drª Cida, junto com outros integrantes da bancada do governo, recebeu uma comitiva de moradores da rua, que reclamaram que não foram ouvidos à época, em 2004, sobre a obra e a construção da mureta na via.

A partir desta quinta-feira, veículos não passam pela Rua Sete de Setembro

"É o absurdo do absurdo o que foi feito. Agora, somos prejudicados", disse Antonio Valdecir Palharini, dono de um posto de combustíveis na rua. Em resposta, a presidente do Legislativo disse que será formada uma comissão especial para acompanhar a situação e não descartou uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). Além disso, Cida afirmou que a Câmara estudará juridicamente sobre os aspectos que o Parlamento poderá ajudar os moradores. Participaram da reunião, além de Cida, os vereadores Admar Pozzobom, André Domingues, João Chaves, Juliano Soares (PSDB), Juba, ambos do PSDB, Luci Duartes (PDT), Tia da Moto, Manoel Badke (DEM), Maneco, e Vanderlei Araújo (PP).

Já em outra frente, vereadores de oposição foram à prefeitura pedir acesso à documentação sobre o convênio feito à época para também tentar encontrar uma alternativa jurídica ao fechamento da rua. O grupo, constituído pelos parlamentares Alexandre Vargas (PRB), Adelar Vargas (MDB), Bolinha, Deili Silva (PTB), Drª Deili, e Marion Mortari (PSD), foi recebido para subprocuradora-geral, Clarissa Duarte Pillar. Também do bloco, a bancada do PT, governo que fez o convênio em 2004, não tinha representantes na reunião de ontem.

SEM MUITA ALTERNATIVA
Ainda sobre o enrosco da Rua Sete de Setembro: primeiro, assim como disse no ano passado que o fato de máquinas da prefeitura flagradas em serviços numa propriedade particular não seria motivo de CPI, também não vejo no caso da Rua Sete. Para as duas situações, uma comissão especial está de bom tamanho.

A coisa começou torta desde a origem, já que a população alega que não foi consultada pelo governo Valdeci Oliveira (PT). A comunidade, talvez, nem ficou sabendo que o custo seria o fechamento da via. Como a contrapartida impactava na vida dos moradores, o Executivo teria de ter feito a consulta. Convênio assinado, as partes, no caso o governo federal e prefeitura, teriam de cumprir o que foi acordado. Já o prefeito Jorge Pozzobom (PSDB) parece que foi afoito ao anunciar que o Executivo havia fechado um acordo com o Dnit. Agora, a prefeitura está num mato se cachorro, já que não tem os R$ 15 milhões referentes à multa sobre o não cumprimento da contrapartida. Restou fechar a via.

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