VÍDEO: presidente da Câmara de SM se queixa de buracos na RSC-287 e de filas nos pedágios

Durante viagem a Porto Alegre para participar de evento com o então governador interino e seu irmão, Valdeci Oliveira (PT), o presidente da Câmara de Vereadores de Santa Maria, Valdir Oliveira (PT), publicou um vídeo nas redes sociais reclamando das condições da RSC-287, que está sob gestão da Rota de Santa Maria há mais de um ano. Valdir se queixa de ter encontrado vários buracos durante o trajeto e também do fato de ter enfrentado fila em algumas praças de pedágio.

A imagem mostra que, no sentido Santa Maria-Porto Alegre, havia apenas uma fila de carros em uma cancela de cobrança manual, e outra cancela automática, com pagamento por meio de tags eletrônicas, sem fila alguma. Porém, como são sete cancelas em cada praça, chama a atenção que só duas estavam cobrando no sentido de Santa Maria até a Capital. E no sentido contrário, não havia grande movimento que justificasse que as demais cabines funcionassem no sentido Capital-Interior.

— Se pagamos pedágio, queremos um serviço de qualidade — alegou Valdir.A partir do vídeo, a coluna procurou a concessionária Rota de Santa Maria, do grupo espanhol Sacyr, para cobrar respostas e a solução dos problemas.

Por meio de nota, a empresa informou o seguinte sobre a fila nas cancelas:

As praças de pedágio de Candelária e de Venâncio Aires estão passando por uma grande reforma e modernização, o que tem causado alguns transtornos aos usuários. Tudo está sendo feito novo: sistema de arrecadação, pavimentos, estrutura das cabines, sistema elétrico. Novas estruturas de serviço de atendimento ao usuário e adequação dos prédios existentes. A previsão de conclusão em maio de 2023. No entanto, a Concessionária Rota de Santa Maria está fazendo o possível para amenizar esses transtornos. Além disso, mantém parceria com algumas empresas de TAG, permitindo que o usuário possa adquirir o equipamento sem cobrança de mensalidade e passe sem parar nas cabines automáticas de todas as praças de pedágio.

Sobre os buracos, a alegação da empresa é que os consertos estão sendo feitos: “Equipes de manutenção têm atuado em toda a extensão da rodovia, priorizando diariamente os pontos mais críticos e de maior risco.”

Empresa alega que está retirando deformidades da pista

No vídeo publicado por Valdir Oliveira, que tem 36 mil visualizações e mais de 300 comentários em um dia, havia queixas de outros motoristas. Dois deles reclamaram de calombos na pista, perto de Venâncio Aires. Miguel Souza Goularte escreveu o seguinte: “No domingo, passando o pedágio de Venâncio Aires, me deparei com diversos calombos no asfalto. E se estragar o carro por baixo, quem paga? É muito pedágio e asfalto ruim.” Já Clodovi Rael publicou: “Perto de Venâncio Aires, não está nada bom, muitas costeletas que pegam embaixo do carro. Onde estão os fiscais?”Questionada sobre esses problemas, a Rota afirmou que já está providenciando o conserto desses problemas:

A respeito da região de Venâncio Aires, mais especificamente na região do km 60 ao km 75, o que ocorre é que a condição estrutural das camadas inferiores do pavimento está completamente degradada. Durante os trabalhos iniciais, o que foi tratado, foram as condições superficiais, visando uma condição de conforto e segurança ao tráfego. A partir deste momento, a Concessionária irá realizar intervenções rotineiras na rodovia, com o objetivo de garantir a manutenção do pavimento. Neste momento, estamos com três equipes mobilizadas no local, sendo elas: 1) Implantação de drenagem de pavimento: A qual visa remover a água acumulada nas camadas inferiores, assim recuperando um pouco da condição estrutural destas camadas. 2) Equipe de Reparos Localizados: Equipe com o objetivo de remover os buracos e deformações do pavimento, está trabalhando desde a última semana, e seguirá nesta semana realizando intervenções para garantir as condições de conforto aos usuários. 3) Equipe de Tapa-Buracos: Equipe emergencial, a qual visa realizar uma intervenção paliativa, de forma a minimizar o risco causado pelas deformações que tem aparecido na região.

Deni Zolin: Agergs avalia novo pedido de reajuste dos pedágios na RSC-287