Rio Grande

Universitário é preso por dopar e ministrar abortivo na namorada

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Um universitário de 21 anos foi encaminhado na manhã desta segunda-feira à Penitenciária Estadual de Rio Grande, no sul do Estado. Ele foi preso em flagrante pela Polícia Civil por dopar e ministrar remédio abortivo na namorada de 20 anos – que está com cinco meses de gestação.

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De acordo com o delegado Roberto Sahagoff, na madrugada de domingo, o estudante do 5° ano do curso de Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande (Furg) aplicou na namorada doses de Dormonid – uma droga indutora de sono. Com a jovem inconsciente, introduziu por via oral e vaginal comprimidos do abortivo Cytotec. O remédio tem venda proibida no Brasil.

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– Em um primeiro momento, em conversa com médica, ele alegou que tudo não passava de uma brincadeira, com consentimento da menina –, disse Sahagoff.

A estudante estava na casa do namorado e dormiu por mais de 14 horas. Quando acordou, foi levada por ele ao Hospital Universitário. No Centro Obstétrico, a médica constatou a tentativa de aborto. Segundo familiares, os profissionais retiraram mais de 10 comprimidos de Cytotec da jovem – que também apresentava marcas de injeção nos braços.

O jovem deixou a namorada no hospital e retornou para casa. Após serem informados do estado de saúde, familiares da jovem procuraram a polícia. O universitário foi preso em flagrante por tentativa de aborto sem consentimento e por tentativa de homicídio com dolo eventual – quando assume o risco de matar. Isso porque ele sabia que a namorada possui problemas cardíacos e, mesmo assim, aplicou as doses do remédio.

O caso foi encaminhado à Delegacia da Mulher, que segue as investigações. A jovem está internada no Hospital Universitário da Furg em observação. Exames serão realizados para saber se o bebê sofreu complicações. O casal namorava há mais de três anos.

Conforme o advogado do estudante, Ciro Carneiro Filho, um pedido de liberdade foi feito mas a resposta do juiz foi negativa. Diante disso, ele entrou com um pedido de revogação de prisão preventiva. O rapaz ainda não prestou depoimento.

— A única coisa que posso adiantar é que provavelmente tenha sido tudo de comum acordo entre os dois.

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