Feirantes de todo o Brasil já estão instalados no Centro de Referência de Economia Solidária Dom Ivo Lorscheiter, na Rua Heitor Campos, para a 28ª Feira Internacional do Cooperativismo e Economia Solidária (Feicoop), que vai até domingo. O evento, além de oferecer a comercialização de produtos da agricultura familiar e da agroindústria, também conta com uma programação de oficinas e seminários.
Organizada pelo projeto Esperança/Cooesperança, a feira já estava aberta desde às 7h30min desta sexta-feira, quando teve início a comercialização nos estandes. Ao longo da manhã, a movimentação se intensificou e, pouco a pouco, praticamente todas as bancas já estavam preparadas para receber a comunidade. Elas devem permanecer abertas até as 19h, na sexta e no sábado. No domingo, elas abrem em mesmo horário, mas fecham mais cedo, às 18h, momento em que ocorre a cerimônia de encerramento da Feicoop.
A abertura oficial ocorre às 16h desta sexta, no lonão principal da Feicoop, e contará com músicas e apresentações. Ainda para abertura está prevista a exibição de um vídeo da irmã Lourdes Dill, ex-coordenadora do projeto. Ela foi transferida em maio deste ano pela congregação Filhas do Amor Divino, para Barra do Corda, no Maranhão.
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Conforme o atual coordenador da Feicoop e do projeto, José Carlos Peranconi (Zeca), todas as inscrições de expositores foram realizadas ainda pela manhã. São cerca de 500 participantes. Quanto ao público, a expectativa, antes do evento, era de 100 mil pessoas durante os três dias, mas o número tende a ser menor devido à chuva. Peranconi comenta essa questão: – Esperamos que o tempo colabore e que, assim, vamos ter um público excelente com certeza – afirmou.
Segundo ele, as pessoas vindas de outros Estados e países, como a Argentina, não vêm à feira apenas para expor, mas também para representar instituições e participar dos debates e palestras. Como é o caso da artesã Francisca Tavares, 77 anos, que veio de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, para conhecer a feira. Ela não vai comercializar nada nesta edição:– Eu vim de excursão. Uma colega que já tinha vindo mais vezes cedeu a vaga para mim. Eu faço biscuit, imã de geladeira, pano de prato, mas seria difícil trazer o material para vender aqui. Então, vim mais para conhecer.
Entre estreantes na feira, existem também aqueles que são velhos conhecidos. A expositora Marli Dambrósio participa há 16 anos, comercializando doces.– Não participei da edição online em 2020, e na de 2021, por ser fora de época, as vendas foram um pouco mais fracas. Para este ano, as expectativas são as melhores possíveis – disse.
O clima entre os feirantes é um dos fatores que chama a atenção. Como muitos já se conhecem e, talvez, a feira seja seu único encontro no ano, eles aproveitam para conversar, bem como comprar alguns produtos dos amigos expositores. A presença das mulheres é outro ponto forte. É difícil traçar uma média de idade, mas é possível afirmar que trabalham desde as adolescente até as idosas.– Participo desde 2005, quando vi um cartaz no Rio de Janeiro sobre a feira e achei importante. Na época, vim acompanhada de um colega, e nos demos bem – conta Maria das Dores Dalpiaz, 81 anos, que viajou do Rio de Janeiro a Santa Maria para a Feicoop.
Conforme a prefeitura, uma equipe da Secretaria de Saúde, vai realizar a vacinação contra a gripe durante a feira.
CDN ESTARÁ AO VIVO NA FEICOOP
Na manhã deste sábado, segundo dia de feira, a CDN terá programação ao vivo da Feicoop. Das 10h ao meio-dia, Rogério Kerber vai apresentar os programas Análise e Central CDN diretamente dos pavilhões do Centro de Referência de Economia Solidária Dom Ivo Lorscheiter. Você pode acompanhar a programação da CDN no 93,5 FM no rádio, nos canais 26 e 526 da NET, e na live do Facebook do Diário.
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